DestaqueSociedade

Estudantes do IPT denunciam falta de condições na Residência Universitária

Deixaram de pagar mensalidade como forma de protesto

- Patrocínio -

Os estudantes do Instituto Politécnico de Tomar (IPT) denunciaram esta semana a falta de condições dignas na Residência Universitária situada no próprio campus lançaram uma petição a exigir melhores condições e deixaram de pagar a respetiva mensalidade enquanto os problemas não forem resolvidos.

Nessa petição os alunos denunciam vários problemas e exigem “condições mínimas de habitabilidade” nos alojamentos.

Entre os problemas graves identificados, aponta-se a falta de água quente, devido a caldeiras avariadas, aquecedores desligados, tornando os quartos insuportavelmente frios no inverno e cozinhas fechadas, impossibilitando a preparação de refeições.

Além destes, há ainda problemas com “equipamentos antigos ou avariados, como eletrodomésticos” e “mobiliário deteriorado e estruturas degradadas, que colocam em risco a segurança e o bem-estar dos residentes”.

“Estas falhas tornam o alojamento inseguro e impróprio para habitação, prejudicando a nossa saúde, segurança e rendimento académico”, denunciam os alunos com base no decreto-Lei n.º 296-A/98, Art.º 8.º e 9.º que “obriga as Instituições de Ensino Superior a criar ambientes educativos adequados, incluindo alojamentos funcionais e seguros”.

Os estudantes exigem “que o IPT resolva imediatamente todos estes problemas e garanta alojamentos com condições mínimas de habitabilidade”.

Citam o Código Civil Português, Art.º 762.º e 798.º: que prevê a responsabilidade do fornecedor de serviços quando estes não são prestados de forma adequada, permitindo a suspensão do pagamento até regularização.

Por isso, “enquanto não forem garantidas todas as condições mínimas, os estudantes não irão pagar as mensalidades da residência”.

A residência de estudantes no Campus do IPT está dividida em dois polos, um masculino e outro feminino com capacidade total para cerca de 250 alunos.

A gestão do espaço compete ao Conselho de Ação Social do IPT conforme define o respetivo  Regulamento.

A criação da petição pública online pretende “reforçar esta exigência e mobilizar a comunidade estudantil e a sociedade civil”.

https://peticaopublica.com/pview.aspx?pi=PT128577

Texto da petição:

RESIDÊNCIA UNIVERSITÁRIA SEM CONDIÇÕES DE HABITAÇÃO

Para: SAS do Instituto Politécnico de Tomar

Decreto-Lei n.º 296-A/98, Art.º 8.º e 9.º: obriga as Instituições de Ensino Superior a criar ambientes educativos adequados, incluindo alojamentos funcionais e seguros.

Nós, estudantes residentes na Residência Universitária do Instituto Politécnico de Tomar (IPT), exigimos condições mínimas de habitabilidade nos nossos alojamentos.

Atualmente, a residência apresenta problemas graves, como:

– Falta de água quente, devido a caldeiras avariadas;
– Aquecedores desligados, tornando os quartos insuportavelmente frios no inverno;
– Cozinhas fechadas, impossibilitando a preparação de refeições;
– Equipamentos antigos ou avariados, como eletrodomésticos e mobiliário deteriorado;
– Estruturas degradadas, que colocam em risco a segurança e o bem-estar dos residente

Estas falhas tornam o alojamento inseguro e impróprio para habitação, prejudicando a nossa saúde, segurança e rendimento académico.

Exigimos:

Que o IPT resolva imediatamente todos estes problemas e garanta alojamentos com condições mínimas de habitabilidade.

Código Civil Português, Art.º 762.º e 798.º: prevê a responsabilidade do fornecedor de serviços quando estes não são prestados de forma adequada, permitindo a suspensão do pagamento até regularização.
Portanto, enquanto não forem garantidas todas as condições mínimas, os estudantes não irão pagar as mensalidades da residência.

Assinando esta petição, apoias o nosso direito a condições dignas de moradia e um ambiente seguro para estudar.

Estudantes na residência do IPT proibidos de usar a cozinha das 00h00 às 7h30

Obras da nova residência para estudantes do IPT estão atrasadas

- Patrocínio -

6 comentários

    1. Tem toda a razão. O que é prejudicial para a saúde dos estudantes do IPT, não são as instalações, são as drogas que consomem a diário, as bebedeiras e as festas cada dia até às tantas da manhã. Reclamam cozinhas abertas às 23h? Isso são horas para cozinhar e jantar?
      Muitos não jantam, porque a cocaína tira a fome e o sono.
      Uma sugestão, chamem a ASAE, que faça uma inspecção ao edifício em questão, vê aos quartos dos estudantes, tenho a certeza que a quantidade de substâncias ilegais encontradas fariam manchete.

      4
      1
  1. Eu como ex estudante do IPT, em engenharia química industrial, nos anos noventa, conheci o estado da residência naquela época, era uma residência com boas condições. Nunca faltou água quente nem aquecimento as funcionários mantinham a residência limpa. Nunca imaginei que o IPT, chegasse a ter a residência nestas condições. Isto dá má nome há instituição. O instituto bem muitos bons professores e são prestaaveis com os alunos para tirar dúvidas. Cumprimentos. 16 de nov.

    1
    0

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

- Publicidade -
Botão Voltar ao Topo