
Carlos Santos, empresário de Tomar no ramo da construção civil, foi vítima de violência doméstica por parte da sua mulher, uma marroquina com quem constituiu família. É uma história com muitos episódios, avanços e recuos, mas que ainda não acabou.
O empresário foi sócio gerente da empresa Habinabão em Tomar, depois de regressar da Suíça onde esteve emigrado.
Com a crise na construção civil, Carlos Santos emigrou para Marrocos e ali reiniciou a sua atividade e conheceu a mulher, muçulmana.
Devido a problemas nos negócios, Carlos esteve preso dois anos mas foi libertado sem qualquer acusação. Atrás das grades passou mal, chegando a fazer greve de fome.
Casou com a mulher com quem teve dois filhos e a família veio para Portugal depois de uma experiência de trabalho em França.
Foi em Tomar que a situação de violência doméstica se agravou.
A mulher humilhava-o e chegou a atirar-lhe uma garrafa de vidro quando estava perto do filho de ano e meio. Por sorte não acertou em nenhum deles. Além de ser agressiva com o marido era-o também com os dois filhos.
Carlos Santos garante que nunca agrediu a mulher, mas esta apresentou queixa na polícia, que foi arquivada por falta de provas.
Antes disso, Carlos chegou a deslocar-se à esquadra da PSP para apresentar queixa por violência doméstica, acabando por desistir. Esteve dois meses sem ver os filhos que estão agora com a mãe numa casa de abrigo em Lisboa.
Atualmente desloca-se à capital todos os sábados para ver os filhos, traz os meninos a Tomar para visitarem os avós e depois ao fim da tarde tem de regressar a Lisboa para entregar as crianças.
Foi a chorar que Carlos contou a história da sua vida ao programa Manhã CM, da CMTV, apresentado por Maya e Nuno Eiró.
A entrevista pode ser vista aqui.
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