
Os conselhos gerais dos agrupamentos de escolas de Tomar mais parecem sociedades secretas onde impera a falta de transparência.
No agrupamento Templários, o atual diretor Paulo Macedo foi reconduzido, mas não há qualquer informação pública sobre essa votação. Não se sabe quando são ou foram as reuniões do Conselho Geral, não são publicadas as convocatórias nem as atas e não se sabe qual o resultado das votações no conselho geral.
O Conselho Geral decidiu reconduzir o atual diretor e não fazer eleições, mas não se sabe se essa decisão foi unânime ou se a decisão foi aprovada apenas por maioria.
No site do agrupamento Templários está publicada apenas a constituição e o regimento do Conselho Geral e não há qualquer referência à eleição ou recondução do diretor.
No caso do agrupamento de escolas Nuno de Santa Maria, como a atual diretora Celeste Sousa atingiu o limite de mandatos, era obrigatório haver eleições.
Mas também aqui não se sabe quando são ou foram as reuniões do Conselho Geral e não são publicadas as convocatórias, nem as atas. Desconhece-se também quando vai acontecer a eleição do diretor, bem como qual o resultado das votações no Conselho Geral.
No site é publicada apenas a lista de candidatos a diretor (há duas professoras na corrida), o aviso da abertura do concurso e o respetivo regulamento.
Compete ao Conselho Geral, constituído por 21 membros, eleger ou reconduzir o diretor dos agrupamentos.
Facto é que esse processo, em ambos os agrupamentos de escolas, é marcado pela falta de transparência, o que se lamenta.
Duas candidatas a diretora do agrupamento de escolas Nuno de Santa Maria