![Covid-19 em Tomar: mais 171 casos em 15 dias covid](https://tomarnarede.cdnwizard.eu/wp-content/uploads/2020/10/covid-780x470.jpg)
Entre 21 de dezembro de 2020 e 3 de janeiro de 2021, registaram-se no concelho de Tomar 171 novos casos de infeção por Covid-19, estando 152 pessoas em vigilância ativa. Os dados são da USPMT – Unidade de Saúde Pública do ACES Médio Tejo.
Segundo a delegada de saúde, este elevado aumento do número de casos pode resultar das festividades de Natal e Ano Novo.
Sem revelar números, a Comissão de Proteção Civil, refere em comunicado que foram detetados casos de infeção no lar de S. Mateus, na Junceira. Além disso, há também alguns casos na creche da Sociedade Filarmónica Gualdim Pais. “Em ambas as situações a Autoridade de Saúde de Âmbito Local está a fazer o devido acompanhamento”, garante-se.
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Conforme já comentei anteriormente, este infeliz incremento vem confirmar que, com mais uns eventos organizados pela vereadora sempre em festa, e umas recomendações da rádio oficial da srª presidente, não tarde seremos o primeiro concelho do médio tejo em número de infectados pelo sars-2 e logo atingiremos a ambicionada imunidade de grupo.
Com um pouco de sorte, até virão jornalistas e técnicos estrangeiros procurando entender como foi possível tal sucesso numa pequena cidade cada vez mais vilória perdida na extremidade ocidental da Europa.
A situação é preocupante.
E é tão mais preocupante quanto se sabe de casos, vários casos, de contaminação ocorridos no hospital de Tomar. Estes casos, estarão recenseados pela CMP Civil de Tomar? Ou passam ao lado?
A contaminação pode acontecer no lar, na creche, aqui e ali. Mas, no Hospital, o caso é serio.
Naquele que é tido pela população como o ultimo reduto para defesa da sua saúde, estão a acontecer casos de contaminação. Doentes que entram livres do vírus, e que são contaminados.
Não se pode, porque não é razoável, esconder esta situação.
E mais, não a combater de imediato.
Aproveito também, uma vez mais, para denunciar a ausência de máscaras e álcool em gel em alguns organismos públicos locais, como o Centro de Emprego – IEFP, IP, onde as chefias só circulam com máscara na via pública para inglês ver, mas nas áreas comuns do edifício, não a usam, e poucos são os funcionários da casa que a usam de forma permanente.
É verdade o que diz. Sou utente do centro de emprego e já vi a directora e tantos outros a não usarem máscaras enquanto circulam lá dentro entre gabinetes, e cá fora andam com as ditas. É só para a imagem. E na segurança social o mesmo acontece e nas Finanças.
Infelizmente essa realidade de que falam, acontece também em cafés, restaurantes, papelarias etc por toda a cidade. Creio que ainda há pessoas que não acreditam neste vírus e acham tudo uma invenção, até apanharem. E são essas pessoas que muitas vezes, mesmo estando assintomáticas, contaminam. Já há provas dessa evidência. Tem de haver medidas mais exigentes e duras para todos. Uns remam na direção certa, outros teimam em fazer o que querem sem regras e sem serem punidos.
Recentemente vi elementos da PSP de Tomar sem usarem máscaras na via pública. E que exemplo são? Há excepções, claro, mas alguns… não são exemplo.
E quando se chama a PSP para tomar conta de uma ocorrência, estes simplesmente (já não é a primeira nem segunda vez) indicam estar sem elementos disponíveis. Então, se não há elementos suficientes, onde estão e a fazer o quê? Não esquecer que o Estado somos todos e estamos a pagar a estes senhores para fazerem o seu serviço que lhes compete de forma eficiente, situação que não acontece em muitos casos ultimamente.
Ainda no sábado houve agentes da PSP que andaram poucos minutos das 13h a pressionar profissionais do ramo hoteleiro e restauração para saírem dos estabelecimentos, quando estes apenas estavam a limpar e higienizar os mesmos, e com a porta fechada. É ridículo! Mas no Espaço Académico não põem lá os pés para intervir nos grupos que lá se encontram. Comem todos no mesmo prato,toda a gente sabe.