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Centro de Assistência Social de Tomar vai ter comissão de trabalhadores

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O CAST – Centro de Assistência Social de Tomar, que abrange o lar de S. José no Carrascal e a área infantil na Várzea Grande, vai ter uma comissão de trabalhadores. É a segunda IPSS – Instituição Particular de Solidariedade Social do concelho, depois do CIRE, a ter uma estrutura representativa dos trabalhadores. (parágrafo corrigido) 

Está marcada para dia 14 à noite a assembleia geral constituinte da Comissão de trabalhadores nas próprias instalações do CAST.

Ainda são escassas as informações, mas sabe-se que a futura comissão de trabalhadores está a registar uma grande adesão.

Desde há cinco anos que o CAST regista prejuízos. Quanto aos resultados financeiros de 2020 ainda não são públicos, uma vez que ainda não foi marcada a assembleia geral para aprovação de contas que se costuma realizar em março ou abril.

 

História do CAST

O registo oficial mais antigo existente nos arquivos desta Instituição reporta-se aos Estatutos da Associação Creche-Asilo de Nossa Senhora da Piedade, criada em 26 de outubro de 1906 que tinha como objetivo alimentar e guardar, durante o dia, as crianças com idades entre um a seis anos cujas as mães por necessidade justificada trabalhassem fora de suas casas. Outro objetivo da Instituição era também proteger as crianças que vagueavam, com fome, pelas ruas da cidade de Tomar.

Desconhecendo-se o ano da fundação da Sopa dos Pobres bem como do Asilo dos Inválidos do Trabalho, em 1933 nas instalações do Largo do Pelourinho dá-se a fusão entre estas duas Instituições, da qual viria a resultar a Casa dos Pobres, cuja primeira Direção seria constituída em 1934. O objetivo continuava a ser o mesmo, “proteger os mais desfavorecidos”.

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Antiga “Sopa dos Pobres”

Em 1938 foi inaugurado o Albergue Noturno, uma modesta casa que servia para abrigar da chuva e do frio muitos “desgraçados e infelizes” que passavam por Tomar. Nesse ano o Albergue foi entregue à Casa dos Pobres.

Em 1948 foi reconstruído o edifício D. Júlia Ferreira na Rua Conde Ferreira, onde atualmente funciona a Área Infantil. Nesse mesmo ano a Associação Creche-Asilo de Nossa Senhora da Piedade passou a denominar-se Centro de Assistência Social Infantil de Tomar.

Em 1950 dá-se a fusão das duas Instituições, a Casa do Pobres e o Centro de Assistência Social Infantil de Tomar, dando origem ao atual CAST – Centro de Assistência Social de Tomar.
Em 1979 nos terrenos anexos ao edifício D. Júlia Ferreira foi construído o atual Jardim de Infância, dotado de boas condições para o ensino pré-escolar cuja entrada principal é feita pelo Largo da Saboaria.

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Em 2004 foi inaugurado no Carrascal o novo Lar de S. José, onde funcionam as quatro respostas sociais da Área de Idosos. No Largo do Pelourinho, nas antigas instalações do Lar, encontram-se atualmente a Sede Social e Área Administrativa e Financeira.

Em 2009 foi criada a resposta social Creche, instalada no primeiro andar do edifício D. Júlia Ferreira, cujo rés-do-chão funciona o refeitório paras as 3 respostas sociais da Área Infantil.

A Instituição ao longo da sua história sempre contou com a preciosa ajuda de bons Tomarenses. Atualmente, prossegue os ideais dos seus fundadores, tendo como missão prestar serviços de excelência e de forma personalizada, que promovam ativamente o bem-estar físico, mental e social dos seus cerca de 300 utentes/clientes.

In http://castomar.weebly.com/

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9 comentários

  1. É urgente tornar todas as contas e o prejuízo financeiro actual públicos. A actual presidência só vê €€€… quando o vice presidente foi tesoureiro… está praticamente tudo dito. O Sr Rui Costa saiu, mas de cabeça erguida. Água e azeite não se misturam. Manobras financeiras têm sido feitas com os dinheiros do CAST. Abram uma investigação isenta para ver como e quem…

  2. O problema vem daquele Sr MARQUÊS… Bolsos sem fundo ou costuras. Sempre pediu o seu quinhão (dízimo de tudo) por onde passou e no CAST não foi excepção mesmo com fornecedores. Não o tirem de la que ele limpa o resto e fecham portas

  3. Marquês? Meu caro cavalheiro, se disser antes um saloio ou um pavão inchado, isso sim, mas Marquês é titulo que esse individuo não possui, e ainda permite que a sua dama visite e percorra os corredores da instituição de volta e meia, armada em importante, fiscalizando, tentando ganhar confiança daquele e daquela, tentando marcar uma posição de primeira dama interessada em obras de caridade. Mas será que ainda há gente que acredita no pai Natal e não vê o que está realmente acontecer? Como o meu caro diz e bem, o gajo quer é o quinhão e vai tirando o que puder, com acordos com aquele e outro, tapar favores etc etc etc etc.
    E o bullying que alguns trabalhadores auxiliares são sujeitos, que dão o litro diariamente? E aqueles utentes que são calados?

    1. Trocadilho interessante esse do “Marquês”. Mas está bem visto sim senhor. Aqui é mais “Os Marqueses”. Lembram-se do caso da Raríssimas? Com contornos um pouco diferentes, mas a ganância desses artistas é idêntica.

  4. Só pretendo informar a redação do Tomar na Rede bem como a população em geral que o CIRE tem, desde o ano de 2018, uma Comissão de Trabalhadores legalmente constituída. É favor retificarem a notícia. Obrigado
    Eugénio Lourenço, membro da supra citada Comissão de Trabalhadores.

  5. Tenho muito respeito por todos os trabalhadores da instituição e imagino aquilo a que têm de dizer sim senhor MARQUÊS, mesmo tendo vontades contrárias. Que se investiguem os dízimos do Sr MARQUÊS que já vêm desde a falecida Mendes Godinho onde o artista se formou em “Dr”. Que se investiguem e destapem os tais projectos pagos a uma empresa com nome da técnica do papel dobrado… Como e porquê eram sempre os mesmos procurados? Como é que era feito o retorno ao bolso do MARQUÊS? Estranho no mínimo… Que fale o Vasconcelos e que muito sabe sobre os enredos do MARQUÊS.

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