
A câmara de Tomar foi das poucas autarquias da região que não organizou qualquer iniciativa para assinalar o 47º aniversário da revolução do 25 de abril. Outras câmaras promoveram espetáculos culturais transmitidos através dos meios digitais já que há restrições na presença de público.
Em Tomar realizou-se apenas uma sessão solene nos paços do concelho (e não a habitual assembleia municipal extraordinária, conforme inicialmente escrevemos). (Parágrafo corrigido)
Entre os discursos durante a sessão, destaque para a crítica que Paulo Macedo, da CDU, fez à câmara de Tomar por não comemorar o 25 de abril.
Disse que os poucos autarcas presentes no salão nobre (menos de uma dezena), estavam ali “envergonhados e escondidos a assinalar esta data longe do povo” que os elegeu.
Não aceitando o argumento da pandemia, deu exemplos de comemorações do 25 de abril em Lisboa e noutras cidades, em que autarcas e povo saíram à rua.
No caso do concelho de Tomar, falou ainda nas atividades comemorativas desenvolvidas pelas juntas de freguesias, jardins de infância e escolas do 1º ciclo ao secundário que festejaram os 47 anos do 25 de abril, sem as quais “esta data ficava sem se comemorar”.
Paulo Macedo disse não aceitar o argumento daquele modelo de comemoração como sinal dos tempos, até porque escolas e autarquias festejaram “sempre respeitando todas as condicionantes impostas pela pandemia”.
A drª e os outros
O presidente da assembleia municipal, José Pereira, insiste em discriminar os eleitos no tratamento como são apresentados. Alguns líderes de bancada de várias forças políticas que intervieram na sessão comemorativo do 25 de abril foram tratados apenas pelo seu nome. Mas quando chegou a vez da presidente da câmara, o tratamento já foi outro: “drª Anabela Freitas”, quando se sabe que a autarca nem licenciatura tem, ao contrário de alguns oradores que a precederam e que não tiveram direito a título académico.
Aliás, o provincianismo deste assunto começa logo quando as convocatórias da assembleia municipal são assinadas por José Pereira, nome a que acrescenta sempre o título “Prof.”.
https://www.facebook.com/paulobmacedo/posts/4438468846182459
Está certo. A senhora dª Anabela é drª em venda de banha da cobra e o sr. Prof. é tão modesto que se esquece sempre de acrescentar ao Prof DE TRABALHOS MANUAIS SEM FREQUÊNCIA UNIVERSITÀRIA. Mas muito bom a emborcar. Vai mais uma?
A presidente da câmara nem sequer conseguiu acabar uma licenciatura em recursos humanos, mas foi directoria do IEFP de Tomar. Uma profissional do carreirismo a custa do cartão do PS e do contribuinte.
“Ela rouba mas faz”
Não me parece que ela roube, até prova em contrário.
Mas fala muito bem, dá muitos subsídios, o que faz, faz mal, e o que manda fazer está à vista.
Aguentem tomarenses.
O 25 Abril ainda incomoda muita gente, especialmente em lugares em que os indígenas se acham seres superiores (mesmo que falidos). A mesma razão justifica a ânsia pelos títulos academicos.