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Carta registada em Tomar demorou 20 dias a chegar a Santarém

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Uma carta registada no dia 8 de junho no posto dos Correios que funciona no hipermercado Continente de Tomar chegou ao destinatário, um serviço público em Santarém, a 29 de junho, ou seja, 20 dias depois.

O cliente fez questão de fazer uma reclamação nos CTT de Tomar numa altura em que pensava que a carta já se tinha extraviado.  Isto porque não é suposto uma carta registada demorar tanto tempo a chegar ao destino ainda por cima no mesmo distrito. O compromisso é que seja entregue no dia seguinte ao da expedição.

É certo que o envio coincidiu com as greves dos trabalhadores dos CTT e a pandemia, mas a resposta à reclamação nem sequer a isso se refere.

O serviço de apoio ao cliente pede desculpa pelos “eventuais inconvenientes que a demora na entrega do objeto possa ter gerado”. Justifica a demora na entrega da carta em quatro pontos:

– Os padrões de serviço a prestar para os serviços postais, bem como as obrigações dos CTT, nesta matéria, estão definidos pela ANACOM, nos Parâmetros de Qualidade de Serviço.

– Os referidos parâmetros, referem que a demora de encaminhamento / entrega, tem por base a percentagem média de cartas/objetos permutados entre qualquer ponto do Continente e as Regiões Autónomas.

– Assim, o “padrão” de entrega para o correio registado (entrega no dia útil seguinte ao da aceitação) é um valor de referência, um objetivo dos CTT, face aos referidos Parâmetros, e resulta da percentagem média de cartas permutadas entre qualquer ponto do território, que atingem o seu destino no dia útil seguinte após terem sido aceites, num ponto de receção do correio, tomando como base o total de cartas/objetos enviados.

– A metodologia e os valores reportados são regularmente auditados pele ANACOM.

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4 comentários

  1. Mais grave é uma encomenda enviada em Abril nunca ter chegado a minha casa e recentemente ficar a saber que foi vista amarrada à asa de um contentor do lixo num lugar vizinho. Mais triste ainda ter sido uma pessoa da terra a encontrar, ter visto que tinha o meu nome e morada, ter remexido e tirado o que lhe convinha, ter deixado o resto e não me ter alertado. Foi a própria que talvez por peso na consciência o admitiu há dias. Violação de correspondência é crime. E entregar uma encomenda numa morada errada é pura incompetência.

  2. Poder haver falhas, e com certeza que as há.
    Do mesmo modo que há agora coisas muito boas, que por se terem tornado tão normais nem damos por elas.
    Para as más poderá haver – e há de certeza – explicação razoável. Porque eu não acredito que os responsáveis dos CTT pretendem mesmo fazer mal.
    Mas as coisas boas também merecem menção. Por exemplo: no passado sábado, pelas onze da manhã, foi-me entregue uma encomenda em casa. Não me lembro de tal preocupação, quando era perfeitamente razoável entregar na segunda, nos tempos a que o Bloco de Esquerda nos quer voltar.
    Poder ir a uma loja privada num centro comercial levantar uma encomenda ou fazer um registo, ao fim-de-semana ou fora de horas é também uma coisa boa de que ninguém se queixa.

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