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Canalizador da câmara agredido no bairro

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Na tarde desta sexta feira, dia 24, um canalizador da câmara de Tomar foi agredido no bairro 1º de maio quando estava a fazer uma reparação na canalização de água de uma casa atribuída pela câmara a uma família do Flecheiro.

O funcionário não tinha todas as peças necessárias para a reparação e quando disse que ía aos pavilhões da FAI buscar o material, começou a confusão, com os moradores a exigirem que o problema fosse resolvido na hora.

O homem foi agredido, ficou com vários hematomas e teve de fugir. Ainda não foi confirmado oficialmente, mas pelo que apurámos, já foi apresentada queixa à polícia.

Já em maio deste ano, na mesma zona, foi uma das assistentes sociais da câmara que foi agredida por uma moradora.

Assistente social da câmara agredida no bairro 1º de maio

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6 comentários

    1. Tinha de estar no contracto, e antes têm de provar para além da dúvida razoável que aconteceu mesmo, e quais as circunstâncias.

      Talvez os funcionários tenham de passar a ser acompanhados pela polícia ou seguranças com formação em protecção pessoal. Se o município tivesse polícia municipal a mesma poderia acompanhar os funcionários nos locais mais inclinados à violência.

  1. Há uma ironia nisto tudo

    Antigamente aquilo era o Bairro Salazar. No tempo em que havia pobres e ficavam gratos por aquilo que o Estado ou as entidades públicas lhes proporcionavam.
    No entanto, uma vez, quando os tropas queriam mais pré para continuar a guerra, fez-se uma revolução e o fascismo mudou de nome. As coisas mudaram de nome. O golpe militar que era para aumento do ordenado nas comissões no ultramar, passou a ser por causa da liberdade e da democracia. E ganharam-se também dois feriados.
    A ponte que foi feita no tempo do dito, que tinha o nome e foi inaugurada por ele mesmo, o Salazar, mudou de nome; passou a chamar-se 25 de Abril. Grande regime que tão estrondosa obra fez! As portagens, que era para serem pagas só até pagar a ponte, ficaram para sempre. É que o novo regime é muito mais democrático a sacar dinheiro: o principio de justiça passou a ser o sempre que se pode, saca-se.

    E até em Tomar
    O que era Salazar
    Que horror dos horrores!
    Passou a ser primeiro de Maio
    Que é dos trabalhadores.

    Já não há pobres nem caridade. Temos cidadãos, direitos e solidariedade. Temos gente que não se pode dizer o nome.
    E porrada para o único que lá vai trabalhar.

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