
No dia 16 de outubro, a câmara de Tomar anunciou que iriam estar disponíveis vacinas gratuitas contra a gripe nas farmácias do concelho.
Refere que foi feito um protocolo com a Associação Dignitude no âmbito do Programa “Vacinação SNS Local” e que a campanha se destina à população tomarense com idade igual ou superior a 65 anos, mas não se anuncia qual a data de início da campanha nem como se processa, se é preciso receita ou não, etc.
O objetivo seria “alargar e diversificar os locais de vacinação de forma a evitar constrangimentos nos centros de saúde locais”.
Facto é que há farmácias que não têm qualquer informação sobre esta campanha, apenas sabem o que saiu na comunicação social. Um cidadão da cidade telefonou para a farmácia Nova para saber se já havia vacina e a resposta que obteve foi que não tinham qualquer informação.
No caso da farmácia da Misericórdia já estão a aceitar reservas de vacinação, mas aguardam a entrega das vacinas, que não tem data marcada.
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PROPAGANDA
Em Abrantes, é assim, simples e a funcionar:
E o que está em causa é muito simples.
Manuel Jorge Valamatos assumiu este acordo pela preocupação com as pessoas idosas do concelho e acrescentou que “se este apoio ajuda a vida das pessoas, então estamos cá para participar nessa ajuda”. Para o presidente da Câmara de Abrantes trata-se de mais um apoio, dos vários, que a autarquia tem vindo a prestar no âmbito da pandemia ou de forma paralela aos problemas levantados pelo coronavírus.
Os representantes das farmácias explicaram que esta não é uma substituição ao serviço nacional de saúde. O apelo foi para que as pessoas continuem a procurar a vacinação no SNS, mas têm outra resposta, em caso de necessidade. E Humberto Gameiro deixou a garantia que não haverá sobreposição ou duplicação de serviços. “Ao idoso que vier a uma das farmácias ser-lhe-á administrada a vacina e será feito o registo nos sistemas informáticos para que se evitem confusões ou a duplicação da administração das vacinas”.
Já Maria do Rosário Trincão explicou como é que funciona este apoio. Primeiro é apenas destinado a pessoas com mais de 65 anos. Não estão enquadrados outros cidadãos em situação de risco que precisem da vacina. Nesses casos terão mesmo de ir ao Centro de Saúde.
“Nos idosos, devem passar por uma das farmácias, a que lhe der mais jeito e fazer a reserva. Depois é aguardar o contacto para virem tomar a vacina”, explicou a farmacêutica, acrescentando que cada uma das farmácias recebe um pacote inicial de 50 vacinas e depois só há reposição do stock à medida que forem sendo administradas. Maria do Rosário Trincão explicou ainda que, como não é uma área concreta de trabalho das farmácias, não teriam capacidade de vacinar muitas pessoas ao mesmo tempo. Tudo tem de ter parcimónia para evitar congestionamentos.
Humberto Gameiro ressalvou novamente que as farmácias estão apenas a querer ser um parceiro nos tempos que correm.