Foi infrutífera a reunião entre a associação de pais dos alunos da escola Santa Iria e a presidente da câmara, no dia 29. Estava em causa a contestação de alunos, professores e encarregados de educação contra a instalação do centro de vacinação no pavilhão daquela escola.
A câmara mantém-se intransigente na decisão de mudar o centro de vacinação que atualmente funciona no 1º andar do pavilhão municipal. E para isso escuda-se nas autoridades de saúde que têm de validar o espaço, caso reúna as condições necessárias.
Na reunião na câmara não participou qualquer representante da direção do agrupamento, o que deixou perplexos pais, professores e alunos.
A presidente da câmara e o vereador do pelouro argumentam que, entre os vários espaços visitados, os responsáveis da saúde apenas validaram o pavilhão da escola Santa Iria, o que deixou intrigados os participantes na reunião, que não conseguiram confirmar esta versão.
Quanto à hipótese de o centro de vacinação funcionar no quartel do regimento, a câmara argumenta que o Chefe do Estado Maior não autorizou, havendo outra versão segunda a qual foram os profissionais de saúde que recusaram essa hipótese.
Ainda sem prazos definidos, parece ser uma decisão irreversível a mudança do centro de vacinação para o pavilhão da escola Santa Iria, decisão que tem implicações nas aulas de educação física e noutras atividades dos alunos.
A câmara aponta como alternativa para as aulas de educação física o pavilhão Jácome Ratton, que funciona a cerca de 400 metros da escola, ou a montagem de uma tenda no recinto.
A decisão camarária vai fazer com que não seja possível lecionar as disciplinas de Educação Física, Teatro, AEC´s e Desporto Escolar, do 1º ano ao 9º ano, o que está a deixar revoltada a comunidade escolar, uma vez que há outros espaços na cidade que poderiam ser usados como centro de vacinação sem prejudicar a atividade escolar, já tão penalizada pela pandemia.
