
O jornal online Observador publicou uma reportagem sobre o “negócio das 7 Maravilhas” em que Tomar surge como uma das autarquias que não responde às questões apresentadas pelo jornal.
“O negócio das 7 Maravilhas entrou em cheio em muitas autarquias. Estes concursos, das praias às aldeias, significam milhões em contratos públicos que empresa e autarquias garantem ter retorno”, lê-se na publicação.
Várias autarquias do país assinaram contratos com a empresa EIPWU que ascendem às dezenas de milhares de euros. “A autarquia de Tomar, por exemplo, para garantir uma gala de semi-finalistas pagou 85 mil euros à EIPWU e cerca de 10 mil euros à Sandokan Unipessoal para garantir os geradores necessários para a gala”, refere o Observador.
Ao jornal, a câmara de Tomar não esclareceu se, à semelhança de outras autarquias, teve que assegurar alojamento e refeições para as equipas envolvidas.
Foi em agosto de 2018 que a RTP transmitiu em direto da Praça da República em Tomar, uma das Galas das 7 Maravilhas à Mesa.
Se houvesse em Tomar bons jornalistas profissionais livres, era bom apurar o montante total das despesas da autarquia, para promover a líder da atual maioria. Infelizmente, não há em quantidade suficiente. E se a câmara não respondeu ao OBSERVADOR, decerto que tem algo a esconder. Por conseguinte, também não ia revelar aos periodistas locais, quase todos ao seu serviço, aquilo que os tomarenses têm o direito de saber.
Evitam de vir com a balela do costume, de que se trata de promover a cidade e o concelho. Promover o quê? Que temos para oferecer? Decadência? Desgraças? Desemprego? Falta de investimento produtivo? Burocracia excessiva? Obras inúteis e mal planeadas, que nunca mais acabam? Criação urbana de porcos vietnamitas?
Mais uma vergonha para Tomar e para a Anabela. Continua…