A diferença entre o concurso lançado em dezembro para exploração do bar da Nabância e o mais recente reside apenas numa palavra.
No primeiro concurso referia-se apenas a um estabelecimento de “Bebidas-Café”, enquanto no que está a decorrer esse âmbito foi alargado à restauração.
O valor mínimo de renda mensal mantém-se nos 900 euros tal como as restantes condições da hasta pública.
O que está em causa é o “arrendamento do Espaço Destinado à Exploração de Estabelecimento de Restauração e/ou Bebidas, no Edifício da Nabância, em Tomar”, cujo prazo para apresentação de propostas termina a 5 de fevereiro.
As propostas concorrentes vão ser abertas numa sessão pública no dia 11 de fevereiro pelas 15h00 na câmara.
O espaço a arrendar é constituído pelo café-bar e divisões anexas como cozinha, arrumos, gabinete, sala, instalações sanitárias e esplanada, com um total aproximado de 260 m2 de área.
Em 2010, na sequência da insolvência da cooperativa Nabância, a câmara comprou o edifício sede da cooperativa, o pavilhão e o café, além de outros espaços, por 351 mil euros.
O café da Nabância já existe há quase 39 anos, começou a funcionar no dia da inauguração da sede da extinta Cooperativa Nabância (12 de abril de 1986) uma vez que faz parte do mesmo edifício.
Localizado no bairro da Nabância, em frente ao Centro de Saúde, o café foi gerido durante 21 anos por uma sociedade constituída por Francisco Silva, Graciosa Costa e António Maria (Costa Silva & Henriques Lda.). Antes desse período era gerido pela própria cooperativa sendo os mesmos funcionários. Nos últimos anos entraram novos sócios mantendo-se apenas da equipa inicial Francisco Silva, o conhecido “Chico da Nabância”.
No leilão que a câmara vai lançar, o contrato de arrendamento é válido pelo prazo de 10 anos podendo ser renovado.
