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A Tejo Ambiente e a polémica taxa de saneamento

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De um cidadão residente em Pero Calvo, freguesia de São Pedro de Tomar, recebemos um texto de indignação contra a cobrança da polémica taxa de saneamento básico (esgotos):

 

A Tejo Ambiente continua a roubar os munícipes ao seu mais alto nível.

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Desloquei-me hoje (21 de julho) aos serviços administrativos da Tejo Ambiente em Tomar para reclamar de uma taxa de saneamento que me é descontada indevidamente todos os meses uma vez que na aldeia onde vivo (Pero Calvo, freguesia de São Pedro de Tomar) não existe conduta da mesma.

Fui atendido por uma funcionária antipática e arrogante. Depois de expor a minha situação a única coisa que me dizia é que tinha que pagar quer a fossa seja despejada ou não.

Expliquei que a mesma tem 20 anos e nunca precisou de ser despejada e nunca precisei dos serviços da Tejo Ambiente para efetuar esse serviço. A resposta foi a mesma, em tom de arrogância e prepotência: “tem de pagar”.

Só num ano já paguei quase 250€ de um serviço que não estou a usufruir e que agora ainda por cima vou ter de pagar a um advogado para resolver o assunto.

Estou a ponderar expor a situação à comunicação social a nível nacional.

Pedro António

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4 comentários

  1. Não concordo com as atitudes da Tejo Ambiente, nem com a forma como têm vindo a cobrar determinados valores. É simplesmente inaceitável que pequenos negócios — que mal consomem 1 m³ de água por mês — estejam a pagar mais em saneamento do que pagam pela eletricidade e pelas comunicações juntas. Isto é um autêntico roubo legalizado.

    Infelizmente — e é isso que mais revolta — a lei permite este tipo de abusos. O Decreto-Lei n.º 194/2009, de 20 de agosto, estabelece que o serviço público de saneamento inclui também a recolha e tratamento de lamas de fossas sépticas, mesmo que não exista ligação à rede pública. Com base nessa lei, as entidades gestoras como a Tejo Ambiente cobram uma tarifa mínima, independentemente da utilização real do serviço ou da quantidade de água consumida.

    Estamos perante uma situação em que se aproveitam ao máximo de todas as permissões legais para explorar os contribuintes, sem qualquer preocupação com o equilíbrio, a justiça social ou a realidade económica dos consumidores. O que deveria ser um serviço público essencial — com valores justos e proporcionais — tornou-se numa máquina de faturar.

    É tempo de acabar com esta lógica de “pode-se, logo faz-se”. Só porque algo está regulamentado, não significa que seja moralmente aceitável ou justo. O povo está cansado de pagar sempre a fatura mais pesada, enquanto estas empresas se escudam na legalidade para impor o que querem.

  2. Amigo “Cidadão Residente em Pero Calvo”, convença-se de que estas empresas de prestação de serviços públicos foram constituídas para operar fora da lei e com a prepotência inspirada nos serviços públicos (finanças, saúde, educação, autarquias, etc, etc). E se, por acaso, tivesse a “ousadia” de levar o caso a tribunal, nem com o melhor advogado do mundo você ganharia o caso. E porquê? Porque o sistema está montado para os proteger. Não foi em vão que estás empresas apareceram para dar guarida a politiquilhos reformados que assim ainda vão esmifrar o erário público com ordenados chorudos e mordomias várias.

    Como diz o outro: é comer e calar!!!

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