Parte do jardim formal do Convento de Cristo, situado na chamada praça de Armas, está a ser arrancada para dar lugar à nova entrada do monumento.
Nesta altura está já a ser arrancada e queimada a parte poente do jardim, junto aos paços do Infante, onde vai ser criada a nova entrada para melhorar a acessibilidade (rampa para cadeiras de rodas).
“No âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), o “Projeto de Reabilitação do Paço Henriquino, Alcáçova/Castelo e Requalificação do Jardim”, com data de conclusão prevista para dezembro de 2025, pretende proceder à requalificação do Convento de Cristo, nomeadamente nas áreas da antiga Alcáçova e Castelo Templário, assim como do designado “Paço Henriquino””, informa o Convento de Cristo.
Os responsáveis pelo monumento referem que “esta intervenção estender-se-á também à valorização e requalificação da antiga Praça de Armas”.
“Pretende-se assim renovar estas importantes áreas dotando-as de condições de acesso imprescindíveis, assim como possibilitar a sua fruição. Nestes espaços até hoje arredados do público surgirão novos percursos, proporcionando renovadas leituras do edificado, a par de modernas e funcionais valências de apoio à visita”, acrescentam.
O que se perspetiva é a destruição total do jardim formal para dar lugar a uma nova zona ajardinada.
Para a reabilitação do Castelo (paço henriquino, alcáçova e jardim) estão previstos 2,8 milhões de euros.
O jardim formal data dos anos 40 do século passado. Antes era uma horta. A sua destruição total ou mesmo parcial promete gerar polémica na comunidade tomarense.
Tomar, cidade-jardim, já era. Lá dizia a incontornável ex-presidenta Anabela…
Aquele espaço não é da Câmara.