
Talvez pouca gente saiba que a câmara de Tomar é proprietária de um quadro de Cruzeiro Seixas, pintor surrealista que morreu no dia 8 com 99 anos.
Durante muitos anos este quadro esteve em exposição na escadaria da antiga biblioteca de Tomar, na atual casa Manuel Guimarães, no centro histórico da cidade.
Antes da criação do Núcleo de Arte Contemporânea, o quadro chegou a estar armazenado no sótão da Casa Vieira Guimarães juntamente com outras obras do espólio da câmara.
Atualmente, não está em exposição, encontra-se na secção de reservas da câmara, na antiga casa dos Passarinhos.
O quadro, em aguarela e tinta da china sobre papel, tem por título “Local de Desencontro” e data de 1976.
Juntamente com um quadro de Zé Penicheiro, será das obras mais valiosas do acervo da câmara.
Cruzeiro Seixas era considerado o último dos surrealistas portugueses.
Os quadros da Maria Luisa Costa Rosa, da Festa, que estavam na Estalagem, estão em boa companhia.
E estão todos segurados.
Espera-se….
E que é feito do recheio da sala “João Martins de Azevedo”, do Museu municipal João de Castilho, no primeiro andar do velho turismo?
Há (ou havia?) excelentes obras de Carlos Reis e do seu filho João Reis, do Veloso Salgado, do João Abel Manta. E sobretudo as 4 estações, do Arcimboldo, que a serem verdadeiros valem milhões. Ainda estão a ornamentar a parede do salão nobre dos Paços do concelho?
A câmara de Torres Novas bem gostaria de organizar uma exposição de Carlos Reis, torrejano de nascimento.