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Mais de meio milhão para tornar visitáveis ruínas do Fórum Romano

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Foi adjudicada pela câmara de Tomar a empreitada de construção de dois blocos de edifícios com vista à musealização das ruínas do Fórum Romano de Tomar à empresa Major, Santos & Filhos, limitada, de Espite, Ourém, por 529.478,18 euros. A decisão foi tomada na reunião de câmara do dia 15 de fevereiro.

Os vestígios arqueológicos do Fórum Romano situam-se no logradouro atrás do quartel dos bombeiros.

Os trabalhos vão prolongar-se por um ano e incluem escavações arqueológicas, a construção de dois edifícios nas laterais e a instalação de percursos pedonais em passadiço metálico (para que os visitantes possam apreciar as estruturas). Toda a área será coberta. O projeto de musealização será objeto de outra empreitada.

As ruínas do Fórum de Seilium, cidade romana que aqui existiu, foram descobertas nos anos 80 por uma equipa de arqueólogos liderada por Salete da Ponte, arqueóloga que vai acompanhar a empreitada.

O projeto de arquitetura foi desenvolvido pelo gabinete Modo.

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9 comentários

  1. Mais um pedaço de história que devemos preservar. Excelente iniciativa. A arqueologia tem sido uma área que nem sempre vê verbas a serem aprovadas para investigações arqueológicas, e é motivador, quando olhamos para estes exemplos e vemos que não ficaram na gaveta e há interesse.

      1. Os tomarenses é que têm problemas de entendimento e uma visão curta: só vêem dinheiro. The power of money. E cultura? E história? Vivo no mesmo planeta que o meu caro, com a diferença que para mim a cultura é essencial a uma sociedade. É preciso investir na qualificação do tecido cultural, torná-lo base consistente para avanços sociais. Por isso mesmo, é sempre preocupante quando os indivíduos aprendem que as coisas, o modo de vida e os lugares dos outros, sobretudo dos que são de fora, são melhores. O que seria de nós sem cultura? Se os nossos artistas deixassem de pintar, de compor, de escrever, de interpretar, de refletir o mundo? Uma sociedade sem alma, assente nos números que nada justificam. Estes profissionais não são números, mas histórias de vida. A arqueologia é uma arte que não vê investimento justo para o grande papel que tem nas sociedades. Infelizmente, para a grande maioria dos cidadãos e em Tomar não é excepção, há quem olhe para o dito fórum e só consiga ver a série de buracos e paredes em pedra. Tristes!!!

        1. Excelente resposta, sr. Gambino. Infelizmente a denotar a tendência atual para o blábláblá com pretenções académicas. “Os tomarenses têm problemas de entendimento e uma visão curta: só vêem dinheiro”, escreve você. O problema é que os tomarenses em geral padecem da maleita oposta. Vivem à custa do estado, não foram educados para o negócio, para investirem, como está à vista de todos. E não gostam dos capitalistas, esses malvados.
          A sua tirada seguinte sobre a cultura, a educação e os seus méritos cheira a mofo. Essa cultura que você refere só pode interessar mesmo aos funcionários públicos e aos que vivem à custa dos subsídios.
          Você tem muita sorte. Consegue ver um fórum e paredes em pedra onde eu, (e suponho que a esmagadora maioria da população), só consegue ver alicerces de uma qualquer edificação por identificar. Mas é como reza o dito popular: “Há quem confunda bexigas de porco cheias de ar com lanternas elétricas”, porque assim lhe convém.
          Bom proveito!

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