
O processo de fabrico de talhas, desenvolvido na freguesia da Asseiceira, Tomar, está em vias de classificação como Património Cultural Imaterial de Interesse Municipal.
A proposta vai ser aprovada na reunião de câmara desta segunda feira, dia 1, mas depois tem de ser submetida a votação na assembleia municipal.
Um dos oleiros que mais tem lutado pela preservação deste património é José Miguel Figueiredo que se iniciou na olaria aos 12 anos, aprendendo com o pai.
Em 2001 fundou a sua própria empresa, dedicada à produção artesanal de potes de barro e talhas. Trabalha diariamente como oleiro, preservando as técnicas tradicionais da Asseiceira, aldeia onde vive e cresceu.
José Miguel fabrica, por exemplo, talhas em barro, usadas para vinho ou azeite, com recurso a uma técnica que tem mais de 300 anos e que aprendeu no seio familiar.
Após a classificação como Património Cultural Imaterial de Interesse Municipal pondera-se a inclusão no Inventário Nacional do Património Cultural Imaterial.