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E os baldes continuam a aparar os pingos da chuva na biblioteca

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Foi notícia em 2017, em 2018 e continua a ser em 2019. Mais um inverno à porta e o problema das infiltrações de água na biblioteca municipal de Tomar continuam.

Mais uma vez os baldes são espalhados pelos vários setores da biblioteca a aparar a água da chuva que entra pela cobertura. As fotos foram captadas na manhã do dia 21, enquanto decorria no auditório, ali ao lado, o encontro da CPCJ.

A câmara de Tomar, como entidade responsável pela biblioteca, tem negligenciado a manutenção deste espaço cultural que continua a revelar vários problemas.

Para 2020, o orçamento camarário prevê uma verba de cerca de 100 mil euros para reabilitação da biblioteca, 15 mil euros para eficiência energética e mil euros para equipamento, verbas manifestamente insuficientes para resolver os graves problemas de que enferma a biblioteca.

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3 comentários

  1. Se na BM houvesse umas festanças, e sobretudo umas cervejolas, uns tintóis, umas pataniscas, uns pipis, umas feijoadas, umas febras, uns caracóis, ainda se percebia este lamento. Agora assim, livros e computadores, isso interessa a quem?
    E depois nem sequer rende votos. Os intelectuais nabantinos de serviço há muito que deixaram de votar na mãozinha, que bem vistas as coisas não dá nada a ninguém, pois está sempre fechada. Até os ciganos já começam a perceber que afinal querem é que eles passem a pagar impostos. Ora toma! Onde já se viu semelhante desplante? Então e o respeito pelas tradições diferentes? É só conversa?

  2. É como escreve o sr. Pompeu “gente intelectualmente tão fraquinha”. Uns porque não gostam de livros nem de cultura erudita, e estão no seu direito, pelo que se calam à espera de melhores dias. Outros porque, gente de cultura, já perceberam que não adianta argumentar com os actuais detentores do poder.
    O resultado é um silêncio e uma pasmaceira tão eloquentes, que até impressionam os que por aqui não nasceram nem vivem.
    Já se chegou ao cúmulo de até achar natural que a câmara entregue a uma micro-empresa de Braga a definição da sinalização turística da área urbana e respectivas entradas. Aconselha o bom-senso que tal tarefa deva ser entregue a pessoas do concelho e com experiência operacional em turismo. Não havendo naturais nem residentes no concelho com esses atributos, pelo menos pessoas que tenham experiência em turismo operacional. Para perceberem o que vão fazer. Porque nada pode substituir com vantagem a experiência no terreno.
    Pois não senhor. Não consta que a citada empresa bracarense possa apresentar qualquer credencial sólida na área. Fica então a pergunta incómoda: O que levou a câmara a contratá-la? Foi recomendada? Por quem? Com que argumentos?
    Infelizmente, a oposição local continua fixada nos archotes do cortejo templário fora de época.
    Desgraçada terra que tais filhos tem.

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