
O III Colóquio do Convento de Cristo, a realizar na sexta feira, dia 25 de outubro, naquele monumento, é dedicado aos 700 anos da Ordem de Cristo.
“Pretende constituir-se como reflexão alargada sobre os contributos da Ordem de Cristo na formação de um espaço cultural e patrimonial com incidências ativas sobre os planos político e social. A discussão sobre um legado que se mantém até hoje ou, sobretudo, o posicionamento sobre um futuro de complexas interações no âmbito do património, serão as grandes linhas de força que aqui se desenvolvem”, explicam os promotores.
A iniciativa é organizada pelo Grupo de Estudos Multidisciplinares em Arte (GEMA) do Centro de Estudos em Arqueologia, Artes e Ciências do Património (CEAACP), da Universidade de Coimbra, em parceria com o Convento de Cristo (DGPC).
A entrada é livre.
Programa e mais informação aqui.
Triste gente! Infeliz terra!
Lendo com atenção o programa do evento, tem-se logo uma ideia da coisa. Apesar da presença de gente muito competente, com destaque para a tomarense Maria de Lurdes Craveiro, catedrática da Universidade de Coimbra e uma notável excepção, tudo aquilo cheira a balelas e a cabotinismo.
Os temas das intervenções dos outros participantes mostram que pouco a ou nada de original terão a dizer. E o facto de, no meio de tanta pompa e circunstância, dedicarem apenas uma hora para a visita ao monumento, mostra bem a miséria epistemológica e a falta de vergonha a que já se desceu por estas bandas.
Andreia Galvão, Filipa Fernandes, João Coroado, entre outras sumidades, a debaterem questões complexas sobre turismo, património, cultura, urbanismo, historia local? Não me façam rir que me magoam, pois tenho os lábios encieirados por causa deste tempo frio.