Da fusão entre o festival de estátuas vivas e o festival de artes de rua Fanfarrão nasceu o Art’in Rua – Festival de Artes de Rua de Tomar, que está a decorrer desde sexta feira, dia 16, até este domingo, dia 18, em vários espaços da cidade.
Arte circense, estátuas vivas, música e fanfarras, ‘street food’, animação e a exposição “Retratos da minha Terra”, nas montras do centro histórico, preenchem o programa do evento, com entradas gratuitas.
Até agora o público tem correspondido, em especial no sábado à noite em que, desde o Mouchão ao centro histórico, passando pelo jardim da Várzea Pequena, milhares de pessoas visitaram Tomar e apreciaram os artistas e os espetáculos.
Para o segmento “Estátuas Vivas”, a câmara fez um contrato por ajuste direto com a cooperativa BACKGROUND – Serviços Profissionais de Produção CRL, de Lisboa, no valor de 7.500 euros + IVA.
Com a Associação Tenda, de Carnide, entidade parceira na organização do evento, a câmara assinou outro ajuste direto no valor de 15 mil euros + IVA.
Este contrato inclui os serviços de “comunicação, definição de identidade gráfica, agenciamento de artistas e produção dos espetáculos integrados na programação do Festival”.
Feitas as contas, estes dois ajustes diretos ultrapassam os 27,600 euros (IVA incluído), a que acrescem outras despesas como a sonorização e a iluminação, por exemplo.
Nota: mais uma vez “Tomar na Rede” foi discriminado pela câmara. Não recebeu qualquer informação e não foi convidado para a abertura do evento
Mas quem paga isto tudo?
Havia bilhete? Se querem utilizador pagador para as estradas, para as escolas, para a saúde.. não faria mais sentido começar por actividades com esta, que pelo menos são possíveis de evitar a quem nao tem possibilidade?