De 1 a 11 de novembro decorre na Golegã a Feira Nacional do Cavalo, este ano com a novidade de um novo espaço de 4 mil m²
“A maior novidade é que adquirimos um terreno para o alargamento da feira. Estamos a trabalhar em contra relógio no sentido de este espaço ser utilizado já nesta edição e vai contribuir para a segurança da feira”, disse o presidente da Câmara da Golegã, António Camilo, à agência Lusa.
A autarquia comprou o terreno por 1,7 milhões de euros com o objetivo de melhorar as condições dos expositores e promover uma melhor circulação de pessoas e animais durante o evento.
Segundo o autarca, a feira, que atrai cerca de um milhão de visitantes a uma vila com apenas quatro mil habitantes, tem um impacto significativo não só na economia local, mas também na região
“Esta feira e a sua especificidade faz dela, no meu entender, a rainha do mundo equestre. Mesmo a nível mundial não existe uma feira com características muito semelhantes. Nos dias todos da feira entram na Golegã cerca de um milhão de pessoas. É uma vila que tem quatro mil habitantes, portanto tem um impacto muito grande na nossa economia e na região, porque nós não temos estruturas para acomodar toda esta gente”, explicou.
Após vários anos em que o certame deu prejuízo, a organização conseguiu tornar a feira “autossuficiente em 2022 e 2023, com um aumento de patrocínios”.
Ao nível das despesas, António Camilo explicou que a feira tem um custo de aproximadamente 350 mil euros, sendo que as despesas relacionadas com os cavalos estão fixadas nos 150 mil.
A associação Feira Nacional do Cavalo que, com o apoio da câmara, organiza o evento, candidatou a feira a Património Cultural Imaterial da Humanidade da Unesco, com o objetivo de promover esta iniciativa à escala mundial.
Segundo o presidente da câmara, o processo “está bem encaminhado” e “será uma mais-valia” para o sucesso do certame.
“Quando for aprovada será uma mais-valia para este certame e através disso poderemos conseguir arranjar outros apoios e patrocínios, e será tudo mais fácil”, afirmou
A Feira Nacional do Cavalo na Golegã apresenta este ano uma programação que inclui competições de várias disciplinas equestres, atividades culturais e homenagens.
Viva a feira! Nós gostamos muito da nossa feira!
É verdade! Concordo com o cavalo malhado! A feira é muito fixe!
Já eu preferia que a feira fosse realizada em Tomar. Há lá um parque de alcatrão bonito para o efeito!
E que tal implementar em Tomar a Feira da Burricada?
Chamem-lhe o que quiserem
Para mim, a melhor descrição da feira da Golegã foi feita por Alves Redol no livro “A Fanga”.
Tal como os toiros e os aficionados, e as iniciais da quintas postas nas rotundas, e mais o toureiro que maltratava cães, esta tradição radica de facto no que de mais asqueroso tem a profunda desigualdade que caracterizava (já não é assim?) todo aquele Ribatejo.
Toda a esquerda, desde a IL até ao PC, passando pelo PPD e, claro, pelo PS, todos lá foram ao beija mão.
Em nome da tradição que agora é do cavalo.