O processo que a atual direção do Centro de Integração e Reabilitação de Tomar (CIRE), liderada por Célia Bonet, apresentou no Ministério Público contra os anteriores dirigentes da instituição, foi arquivado.
A semana passada os intervenientes foram notificados da decisão, mas a direção do CIRE pondera recorrer, uma vez que entende existirem danos financeiros nos anteriores mandatos.
O que está em causa é um contrato de fornecimento de refeições aos utentes e funcionários do CIRE, em que era pago extra contrato à empresa fornecedora um valor superior a 2 mil euros por mês.
Quando tomou posse, a Direção presidida por Célia Bonet, cessou esse pagamento. “Poupámos 25 mil euros num ano”, garante a dirigente que classifica aquela situação como “uma irregularidade gravíssima”.
A empresa fornecedora ainda exigiu o pagamento dessa verba no atual mandato, mas acabou por emitir notas de crédito referentes aos valores em causa.
O anterior presidente, Luís Salgueiro, garante estar de consciência tranquila. “Dedicámo-nos de corpo e alma com total afinco, devoção e vontade e aqui estivemos presentes todos os dias, sem receio de tomar as decisões que se impunham para uma correta gestão do CIRE”, afirmou na hora do balanço do seu mandato.
CIRE apresenta queixa no Ministério Público contra anterior gestão
