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Problema da falta de estacionamento no centro histórico agrava-se

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Vários cidadãos de Tomar têm partilhado imagens nas redes sociais que mostram o caos do estacionamento no centro histórico.

Sem alternativas para arrumar o carro, os automobilistas tentam encontrar espaços para estacionar na maior parte das vezes em infração.

São vários os fatores que contribuem para este problema para o qual a câmara de Tomar não procura soluções.

Se o parque ao lado da estação ferroviária veio minimizar o problema a sul, a norte, junto ao chamado bairro das Flores, não há alternativas e os lugares para estacionar escasseiam.

O parque atrás da câmara encontra-se lotado frequentemente, há cada vez mais alojamento local e outras unidades hoteleiras nesta zona do centro histórico, assim como mais restaurantes e lojas.

Mais dinâmica económica e mais turismo que fazem aumentar o trânsito e a necessidade de mais lugares para estacionar.

Nos anos 90, chegou-se a projetar um novo parque de estacionamento nos terrenos no vale da quinta da Anunciada Nova, junto à estrada de Leiria, projeto que nunca teve seguimento.

Nos últimos dias, o Largo do Pelourinho voltou a servir de estacionamento, facto que gerou indignação e polémica. Desde 2014 que ali, onde existiam cerca de 40 lugares, é proibido estacionar.

As imagens publicadas nas redes sociais retratam várias situações de estacionamento proibido sobretudo durante a noite e ao fim de semana.

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7 comentários

  1. 1- Mais uma consequência da opção económica pelo turismo.
    2-Em centros históricos nem circulam nem estacionam à superfície veículos particulares pela simples razão que as ruas não foram dimensionadas para tal.
    3-Pior é a falta de estacionamento por toda a cidade até porque os terrenos são privados. Veja-se o caso da rotunda na saída da nova ponte que não se faz por causa dum quintal de alguém importante.

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  2. Numa terra onde se ocupam espaços públicos com esplanadas, de tal forma que começa a parecer regra, porque não fazer o mesmo com os automóveis? Ah já sei! Vem a polícia e multa os infractores. A câmara sabe e a “join venture” com a PSP funciona que é uma maravilha!
    Não se mostrem surpreendidos. Isto está tudo ligado…

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    1. Não conheço nehuma cidade, vila ou aldeia, virada para o turismo, em que não tenham sido ocupados espaços públicos. Nalguns casos de forma escandalosa. Quase sempre visto como ” um sinal de progresso”. Esta é uma opção tomarense. Aguentem-se.

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  3. Tem que haver sempre um(a) iluminado(a) disponível para meter a Polícia ao barulho. Se multa é porque multa, se não multa é porque não multa. Uns queixam-se porque são residentes, outros queixam-se porque são turistas, outros queixam-se só por duas coisas: por tudo e por nada! Devia ser como no Japão quem não tem garagem ou lugar próprio onde possa estacionar não tem autorização para a compra de automóvel.

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