Os presidentes das comunidades intermunicipais do Médio Tejo, Lezíria e Oeste foram criticados por um comentador de televisão por terem ido a Bruxelas pedir a criação de uma nova região de forma a obterem mais fundos comunitários.
Anabela Freitas, Pedro Ribeiro e Pedro Folgado, presidentes das comunidades intermunicipais do Médio Tejo, Lezíria e Oeste, respetivamente, estiveram em Bruxelas de 16 a 18 de maio para fazer lóbi no sentido da criação de uma nova NUT II que abranja as três sub-regiões, num total de 36 concelhos. Isso permitiria que esses municípios e comunidades intermunicipais tivessem acesso a mais fundos comunitários.
A iniciativa não passou despercebida ao cronista Rodrigo Moita de Deus, que no programa “O Último Apaga a Luz” (RTP3) do dia 3, analisou o caso dos três autarcas que “resolveram ir a Bruxelas pedir para criar uma NUT só para eles para poderem sair de Lisboa e receberem mais dinheiro”.
“Achei imensa graça porque isto é tão português. Eles (os autarcas) vestiram o seu melhor fato para ir a Bruxelas para dizer que são pobres e miseráveis e pedir mais dinheiro”, criticou o comentador.
Rodrigo Moita de Deus falou desta “arte portuguesa” em que 37 anos depois da adesão à União Europeia, “tornámo-nos profissionais da pedinchice e não temos vergonha nenhuma de dizer que continuamos tão pobres como éramos antes da adesão, por favor paguem mais”. “O nosso país é lindo”, ironizou.
O comentário pode ser visto aos 40 minutos e 23 segundos aqui
Presidentes das CIM da Lezíria, Oeste e Médio Tejo fazem lobby em Bruxelas por nova região
Sempre que se pode inventa-se sempre um motivo para passear à conta dos contribuintes e ir ao “estrangeiro” para substituir os caramelos de Badajoz. Será que estes saloios não sabem que a competência de criar uma nova região é do nosso governo?Mas assim já não podiam ir com a respectiva comitiva à Europa. Tentei ver os garrafões na foto mas não consegui nem as malas de cartão 🤮🤮
Em várias ocasiões deste programa, este comentador mostra ser um tanto apalermado e dado a “bocas” populistas. Este é mais um caso, porque desde a integração na UE dependemos dos fundos europeus e porque estando ligados a Lisboa o PIB médio da região aumenta. Além disso a ligação do Médio Tejo a uma região de forte dinamismo económico como o Oeste só trará vantagens. Perguntem a Ourém.
E não é assim que se constroi um projeto destes…
Ou total desconhecimento e falta de experência nestas lides,
ou apenas falta de competência,
ou só, justificar mais uma passeata…
Três labregos na capital da Europa. À custa dos parvos que votaram neles e infelizmente também dos que não votaram mas pagam impostos. Oxalá tenham aproveitado para comer frites e chocolates, e para visitar a Grand PLace, a Rue de la Puterie, e o ManneKen Pis. O menino está só a mijar, mas os da Comissão europeia estão a fazer o resto para estes autarcas labregos, produtos do facilitismo educativo logo a seguir ao 25A.
Ridículo. A nossa autarca ao menos sabe falar inglês ou francês? É que aposto que nem isso. Valeu a pena lá ir, certamente.
O comentadeiro António Pina, além de ignorante gosta de adjetivar os comentários dos outros… Por isso aqui vai a resposta.
Informo que não é Bruxelas que tem a competência para alterar as regiões em Portugal, mas sim o nosso governo.
Por isso ir a Bruxelas ” pedir ” essa alteração é que acho apalermado e aqueles que depois de informados acham bem uns totais PALERMAS;