
Em janeiro de 2020, a câmara anunciava que iria deixar de produzir cartazes de rua impressos de forma a “reduzir significativamente custos financeiros e ambientais, mas também, e principalmente, a poluição visual na cidade”.
A intenção era deixar de imprimir cartazes das atividades camarárias ou de iniciativas de entidades locais, nomeadamente das associações.
Mas a promessa foi quebrada há poucas semanas quando foram impressos e começaram a ser colados no espaço público cartazes do congresso da sopa a realizar a 6 de maio.
A autarquia garantia há dois anos que não estava posta em causa a divulgação, uma vez que estava a “investir na publicitação digital das atividades, quer através de diversos ecrãs em espaços públicos, quer em várias plataformas online, quer nas redes sociais, com páginas próprias no facebook, instagram e you tube, além do envio direto para o email dos cidadãos que subscrevam esse serviço gratuito, e a publicitação na comunicação social local”.
Em vários locais da cidade estão colados cartazes do Congresso da Sopa, como o que mostramos, na montra da antiga Gráfica de Tomar.
A câmara percebeu o erro e emendou. Achar que publicitar através de cartazes é poluição visual só lembra a fundamentalistas.