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A seca e o baixo nível das águas da albufeira de Castelo do Bode continuam a ser notícia a nível nacional.
Depois de no sábado, o semanário Sol ter feito manchete sobre o problema, desta vez é o jornal i de 14 de fevereiro a destacar em primeira página a falta de água, a cota mínima da barragem e a polémica da gestão dos recursos hídricos.
No sábado, a cota da albufeira estava no nível mais baixo desde 2001. Segundo o i, desde o início do ano, a água baixou mais de 2,5 metros. Por outro lado, o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) alerta que a chuva destes dias não vai resolver o problema da seca.
Aqueles periódicos referem que pelo menos um grupo da barragem de Castelo de Bode continua a funcionar. Garante, segundo a EDP, o caudal ecológico determinado pela Agência Portuguesa do Ambiente e será uma das explicações para um alerta feito esta semana pela EPAL à APA, a que o SOL teve acesso, dando nota de uma descida do nível da água superior ao que é esperado face ao consumido pelo abastecimento numa altura em que a barragem está em alerta com a situação de seca persistente.
O jornal i esteve à conversa com a Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP) sobre o assunto, e o seu presidente, Eduardo Oliveira e Sousa, não poupou nas críticas à gestão dos recursos hídricos, não só em Castelo do Bode mas em todo o país, lamentando que “tem deixado muito a desejar”.
Nível da água em Castelo de Bode baixou mais de 2,5 metros desde o início do ano
Seca. Lidar com as alterações climáticas com “ideias feitas” é “desastre certo”
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