
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Há vários meses que um jovem casal de músicos tem atuado na praça da República e ruas adjacentes a tocar gaita de foles, flauta e tambor.
No entanto, começaram a surgir protestos contra a música e o elevado volume do som, queixas que partem sobretudo de comerciantes e moradores desta zona do centro histórico de Tomar.
Perante as queixas, os Phelan Naois, assim se chama o duo formado por Carlos Ferreira e Inês Lopes, decidiram deixar de atuar na praça da República e ruas adjacentes em Tomar.
No próximo fim de semana fazem a última atuação naquele local e vão optar por atuar noutros pontos da cidade como na Alameda, no castelo ou noutras localidades.
Música é arte, mas como tudo, há que haver moderação e respeito pelos residentes daquela zona.
Contudo, não entendo como há protestos contra artistas que estão a partilhar a sua arte, e ninguém diz nada relativo ao ruído da zona do bar espaço académico em frente à SS, e esse engloba carros a fazer barulho a altas horas, gritaria, falarem altíssimo na rua etc. Mas, a Câmara devia juntamente com as autoridades locais, proceder a um controle mais apertado naquele local e outros em Tomar.
Passava algumas vezes na Praça e o tipo de música medieval acabava por ser um pouco repetitivo. Para quem passa ali mais tempo, torna-se cansativo. Não desfazendo na qualidade dos músicos, mas realmente temos que ter em conta a dose 🙂
Para os músicos, um bem-haja.
Gostava de saber se também são pagos com dinheiro que saiu dos bolsos dos contribuintes para os cofres da câmara.
Uma das minhas próximas viagens é a New Orleans para, entre outras coisas, uma curte de Street Jazz.
O Salvador Sobral fez disso em Barcelona, acho eu.
Será que ninguém lê tacahês neste perseguição aos músicos?
Cá é mais tourada e música pimba paga pela câmara no mouchão.
Isto é Tomar em todo o deu esplendor.