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A história de um cão que morreu abandonado

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Venho por este meio expor um caso de maus tratos a um pobre cão que acabou por falecer e que mesmo pedindo ajuda, nada fizeram para ajudar. A situação não foi presenciada por mim, mas sim pela minha mãe e uma amiga, que correram toda a cidade de Tomar a tentar ajuda, desde PSP, GNR e Bombeiros.

As autoridades que receberem a sua denúncia registada têm o dever, por obrigação, de comparecer ao local onde deverá ser confirmada a situação de maus tratos a animais, com a intenção de evitar de imediato quaisquer atos de violência, negligência e/ou abuso a animais. Os autores das infrações devem ser devidamente identificados para que respondam criminalmente pelos atos comprovados. Mas nada disto foi feito, lamentavelmente.

Durante uma caminhada na manhã de 9 de outubro, a minha mãe encontrou um canil em Casal Castilho (anexo a uma Casa) nas condições que podem confirmar nas fotos, com um pobre cão ainda vivo, no estado que podem ver. A minha mãe, não pensando sequer nas consequências ainda tentou abrir o Canil, bateu à porta da casa mas não estava ninguém. De imediato voltou à cidade, foi aos Bombeiros e à GNR e foi encaminhada à PSP. A PSP garantiu à minha mãe que encaminharia o caso para a Veterinária Municipal e que ainda naquele mesmo dia o caso ficaria tratado devidamente.

No entanto, no dia seguinte, no Domingo de manhã a minha mãe não ficou descansada e voltou ao local e o pior aconteceu: o cão tinha falecido, estava tapado com um saco de ração, o canil encontrava-se limpo e aberto (como podem confirmar nas fotos).

Regressou à PSP, sendo que o Sr Agente lhe garantiu que a Veterinária Municipal teria certamente tratado do assunto, a minha mãe terá ainda pedido uma cópia da queixa efetuada na manhã anterior ao qual lhe foi dito que não podia ter acesso… Como não???

A minha mãe achou que se assim fosse o animal não estaria ali assim, tapado com um saco de ração e em decomposição e regressou aos Bombeiros uma vez que o Bombeiro no sábado com quem falou foi extremamente amável. O Bombeiro entrou em contato com a Veterinária Municipal que lhe garantiu que não tinha recebido qualquer pedido de ajuda/ocorrência… Mais tarde, a APAT também nos terá garantido, que a Drª não recebeu qualquer pedido de ajuda.

ORA COMO É QUE FICAMOS? O que fizeram as nossas autoridades? NADA!

Relembro que a Lei n.º 69/2014, de 29 de agosto, com entrada em vigor a partir de 01 de outubro de 2014, criminaliza os maus tratos a animais de companhia, punindo com pena de prisão até um ano ou com pena de multa até 120 dias quem, sem motivo legítimo, infligir dor, sofrimento ou quaisquer outros maus-tratos físicos a um animal de companhia. Se porventura destes maus tratos resultar a morte do animal, a privação de importante órgão ou membro ou a afetação grave e permanente da sua capacidade de locomoção, o autor pode ser punido com pena de prisão até dois anos ou com pena de multa até 240 dias. Qualquer cidadão que testemunhe maus tratos a animais, tem o dever de denunciar a situação à Autoridade policial da área, a qual toma conta da participação/ocorrência, desloca-se ao local, avalia os indícios, identifica os infratores e impede se for o caso qualquer ato de violência, abuso ou negligência.

NADA DISTO FOI FEITO! As fotos falam por si…

Resta-me apenas partilhar e dar a conhecer o caso, na esperança que não volte a acontecer, DENUNCIEM sempre.

Amigos de Tomar, PARTILHEM!

Vanessa Tatiana

(Relato partilhado no Facebook)

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2 comentários

  1. Triste fim o deste pobre animal… Se tivesse uma placa de matrícula nao teria acabado assim. Vergonha esta espécie de polícia que temos em Tomar! Tristes e frustados sempre de bloco na mão ou dentro de carro estacionado a verem os perfis de Facebook.

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