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Clara de Sousa e Pedro Abrunhosa em encontro da CGD no Convento de Cristo

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O encontro “Fora da Caixa”, promovido pela Caixa Geral de Depósitos no Convento de Cristo em Tomar, nesta terça feira, dia 19 de outubro, vai ter como moderadora a conhecida jornalista da SIC, Clara de Sousa. O encerramento do evento é da responsabilidade do músico Pedro Abrunhosa que vai estar à conversa com a jornalista do Expresso, Clara Ferreira Alves.

A iniciativa pretende discutir a importância dos recursos hídricos, numa altura em que o caudal do rio Tejo volta a preocupar os produtores agrícolas, bem como a retoma pós pandemia e os seus efeitos nas empresas.

O evento é aberto por Paulo Moita de Macedo, Presidente da Comissão Executiva da Caixa, seguindo-se a apresentação e condução dos painéis pela jornalista Clara de Sousa.

Para falar de recursos hídricos e da gestão da água no Tejo e nos seus afluentes, foram convidados José Núncio, Presidente da Federação Nacional de Regantes de Portugal, Carlos Pina, Investigador do Laboratório Nacional de Engenharia Civil, Joaquim Pedro Torres, responsável pela Valinveste e José João Guilherme, Administrador da Caixa Geral de Depósitos.

No painel sobre a Retoma e a Gestão no pós pandemia, conta-se com a presença de Carlos Gonçalves, responsável pela empresa Mendes Gonçalves, Luís Guilherme, Administrador da Petmaxi (Grupo Zêzere), Nuno Correia, Presidente do Conselho de Administração da Agrupalto e Francisco Cary, Administrador da Caixa Geral de Depósitos.

 

Programa

19 de outubro | Convento de Cristo | Tomar

Moderação/Host – Clara de Sousa | Jornalista SIC

15h00   Abertura

Paulo Moita de Macedo | Presidente da Comissão Executiva da Caixa Geral de Depósitos

 

15h30   Painel Aproveitamento de Recursos Hídricos

              José João Guilherme | Administrador Executivo da Caixa Geral de Depósitos

Carlos Pina | Investigador do Laboratório Nacional de Engenharia Civil

Joaquim Pedro Torres | Valinveste

José Núncio | Presidente da Federação Nacional de Regantes de Portugal

 

 

16h10 Programa As Causas de José Miguel Júdice | SIC Notícias

 

16h55 Painel Transformar e Gerir na Retoma

Francisco Cary | Administrador Executivo da Caixa Geral de Depósitos

Carlos Gonçalves | CEO Mendes Gonçalves

Luís Guilherme | Administrador da Petmaxi (Grupo Zêzere)

Nuno Correia | PCA Agrupalto, SA

 

17h35 Pedro Abrunhosa à Conversa com Clara Ferreira Alves

No princípio era… o muito.

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2 comentários

  1. MAS AFINAL O QUE VEM A SER ISTO?

    Comecemos pelo Paulo Macedo, uma criatura que ganhou a primeira visibilidade enquanto cobrador de impostos e de que todos os governos gostaram muito. Agora está estacionado na Caixa Geral de Depósitos, instituição que conseguiu por a dar chorudos lucros cobrando aos depositantes mais pobres as chorudas taxas e taxinhas a que não podemos fugir. Pelo meio ainda fica a memória daquele cidadão que teve de lhe implorar em público, enquanto ministro da saúde, que autorizasse a compra de um medicamento que lhe prolongasse a vida mais um pouco. O tal cidadão, entretanto, já morreu.
    Depois, enquanto figura proa, temos aquela múmia do Pedro Abrunhosa. Já com os óculos nas trombas, numa imitação barata do José Cid, este moço ganhou visibilidade com uma cantiga em cuja performance tocava com as cabeças dos dedos umas nas outras e cantava “talvez foder”. Entretanto reciclou-se. Agora nos shows que faz, tenta criar uma ambiance de mística e intimismo mais adequadas às seitas espíritas e de religiões marginais em que se especializou. É um nicho de mercado como qualquer outro. Pouco exigente em termos artísticos e de rendimento mais ou menos assegurado. De permeio ainda fica aquela imagem parva de o ver acorrentado às grades de uma casa de espetáculos, numa manifestação caricata de reivindicação de apoios garantidos à Camara Municipal do Porto. Ele é lá do norte.
    Depois é uma catrefada de inteligentes e importantes, de instituições que vão desde a fabricação de rações para cães e gatos até ao laboratório de engenharia civil, passando, naturalmente, pela casa do dinheiro, que é também conhecida por ser da corrupção e dos negócios obscuros: a Caixa Geral de Depósitos.
    E o que é que esta gente, mais a Clara de Sousa, vem toda fazer para o Convento de Cristo? Compreende-se que aquele “espaço” seja alugado para todo o tipo de eventos. Desde que paguem…
    A questão é que nada daquilo é assim tão inócuo. Pelo teor da notícia vê-se que pouco dirá aos tomarenses. Não estou a imaginar multidões de tomarenses a apinharem-se para ver o Paulo Macedo e o Pedro Abrunhosa no Convento de Cristo. O uso do Convento e da Clara de Sousa (alguém há-de pagar) justificam-se enquanto meios de projecção de um evento com um objectivo, meio escondido, de tentar “passar uma mensagem”. Mas talvez não seja bem isso, assim simples e “tout cour”. Será mais o de ir criando na opinião pública um lastro de receptividade à ideia de um projecto que se quer promover.
    E o projecto em causa é aquela coisa absurda que os ambientalistas já desmascararam, de fazer um túnel gigante para passar a água de um rio para outro.
    Não há, não haverá água para tal transvase. Mas isso não interessa nada. O que importa é convencer a opinião pública, por via dos tais inteligentes, que por ali estará a solução para as alterações climáticas no nosso país e na nossa região. E para isso nada melhor, para começar, que um evento destes, feito sem qualquer contraditório.
    Se aquilo depois redundar num buraco onde nem passa água ou onde nem é preciso passar água… isso agora não interessa nada. O que interessa é que, enquanto se projectou e se fez, para bem e glória deste país que, da cauda da europa lhe vai dando cartas de desenvolvimento ao mundo inteiro, correu o que era suposto correr: muito dinheiro para os bolsos ou as offshores de quem teve capacidade para isso.
    E se o aeroporto de Beja não tem aviões e ninguém foi repreendido por isso, porque carga de água é que o túnel há-de precisar de água? O importante é que de faça.

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