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Eleger um vereador e pelo menos dois deputados municipais em Tomar são as expectativas do Bloco de Esquerda para as eleições autárquicas de 26 de setembro.
A apresentação de candidatos e do programa eleitoral decorreu no dia 16 na biblioteca municipal, com a presença da deputada à Assembleia da República, Fabíola Cardoso.
Depois de um apontamento musical com temas de Zeca Afonso pelo grupo “Tomar-lhe o Gosto”, a sessão começou com a intervenção da mandatária, Maria da Luz Lopes, atual deputada municipal e nº 2 na lista para a assembleia municipal.
A eleita e candidata criticou a atual gestão camarária socialista apontando alguns problemas como a poluição do rio Nabão, o saneamento, o desemprego e os serviços de saúde.
Sobre os detentores do poder autárquico em Tomar, para Maria da Luz Lopes, “a dualidade PS/PSD está ultrapassada”, já que “estão há tempo demais no poleiro”.
Seguiram-se as intervenções dos candidatos às freguesias com a apresentação das respetivas equipas: Rosa Silva (S. Pedro), Helena Calado (Madalena /Beselga), Leonel Nunes (Casais/Alviobeira) e Paulo Reis (S. João Baptista/Santa Maria dos Olivais)
Paulo Mendes, professor e cabeça de lista à Assembleia Municipal, depois de apresentar os restantes elementos, recordou a presença do Bloco nos órgãos autárquicos desde há 16 anos. A necessária despoluição do rio Nabão, a perda de população revelada pelo Censos e o elevado preço da habitação em Tomar, foram alguns dos temas que abordou.
Fechou a sessão o candidato à Câmara, Luís Santos, enfermeiro de 54 anos, que elencou alguns problemas do concelho e apontou as soluções que a sua candidatura preconiza.
Sob o lema “(RE)Tomar o Futuro”, o BE aponta como algumas das suas prioridades, “o combate à pobreza e desigualdades e o respeito pelas pessoas e ambiente”.
Decidam-se
Havia um cartaz do bloco que dizia que era um partido que fazia a diferença.
Agora, voltam a dizer que querem a igualdade.
Afinal em que é que ficamos?
Aquilo que a gente gostava mesmo era que nas figuras do bloco aparecesse alguém que não fosse funcionário público. Alguém que do seu trabalho ou do seu investimento (que horror, não é verdade?) produzisse valor e acrescentasse riqueza e pagasse impostos para que os do bloco possam depois reivindicar direitos.
Porque para brincar às políticas como estes betinhos fazem, valia mais votar naqueles putos do secundário que, assumidamente a brincar, deram uma abada ao bloco numas últimas eleições em Tomar.