Nas próximas eleições autárquicas de 26 de setembro, cada uma das secções de voto deve ter sensivelmente 750 eleitores para votar. É o que define a lei orgânica nº 1/2021, de 4 de junho, que “introduz alterações com impacto nas competências das câmaras municipais na eleição para os órgãos das autarquias locais”.
Antes da pandemia, cada uma das secções de voto podia ter sensivelmente mil eleitores inscritos para votar, mas, com a nova legislação, esse número foi reduzido para 750 para evitar aglomeração de pessoas e garantir o distanciamento.
Fazendo as contas, os 15.527 eleitores recenseados na freguesia urbana de Tomar deveriam ser distribuídos por 20 mesas de voto e mesmo assim daria 776 eleitores por cada uma.
Desta vez, a câmara de Tomar, para a freguesia urbana, definiu apenas 16 mesas de voto, todas a funcionar no pavilhão municipal, o que dá cerca de 970 eleitores por cada uma, número bastante acima do que diz a lei e do que é recomendado pela Comissão Nacional de Eleições.
Tomar continua a perder eleitores: menos 919 do que nas últimas autárquicas
Aquelo grupinho que agora lá está julga-se dono daquilo tudo e do concelho. Só cumprem alguma coisa por mero acaso ou quando lhes convém. Par o resto consideram que a Lei são eles e os outros que vão àquela parte.
E os tomarenses, ceguinhos, são bem capazes de os escolher de novo, à falta de melhor dizem, mas na realidade porque gostam do estilo.
Certo. Tem toda a razão. Olhe o lixo pela cidade, a poluição do rio. Os cheques da câmara para pagar dividas pessoais. Este ano esse grupinho salta fora do tacho.
Tal como Luís XIV, que dizia: “l’etat c’est moi”, a Anabela Freitas e os socialistas julgam-se donos de Tomar. Libertem Tomar da ditadura, rua com eles.