O que têm em comum o Convento de Cristo, o café Paraíso e o pintor australiano Sam Abercromby? A resposta é: Umberto Eco e o seu livro “O Pêndulo de Foucault”.
Já passaram 27 anos desde a passagem do escritor italiano Umberto Eco por Tomar, mas as marcas que deixou na memória de quem com ele se cruzou e no livro que escreveu ainda perduram.
Foi num dia chuvoso de 1984 que Umberto Eco, de sobretudo e chapéu à Sherlock Holmes, visitou o Convento de Cristo e o café Paraíso. Era então diretor do monumento Luiz Maria Graça, atualmente aposentado e a residir no Brasil.
“Parti de Portugal e de Tomar com a mente em chamas”, dizia Umberto Eco através de uma das personagens do livro O Pêndulo de Foucault, publicado em 1988.
Nessa obra há várias referências ao Convento de Cristo e a Tomar, cidade que classificou como “o umbigo do mundo”. “Se eu conseguia imaginar um castelo templário, assim era Tomar”, lê-se no livro.
A guia local Sandra Henriques Costa, na sua série de vídeos sobre “Segredos de Tomar”, dedica o último trabalho à obra do escritor, à sua passagem por Tomar e à inspiração artística que gerou no pintor Sam Abercromby, radicado em Vila do Paço, na fronteira entre Tomar e Torres Novas. Depois de ler o livro, Sam pintou uma série de quadros que chegaram a estar em exposição em Tomar.
Aqui fica o vídeo: