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Confusão e falta de informação nas obras do cruzamento da Aral

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Começaram no dia 3 as obras de “requalificação dos espaços exteriores da Rua Torres Pinheiro e da Av. dos Combatentes da Grande Guerra”, em Tomar. É mais uma empreitada da câmara que arranca sem qualquer informação no local, conforme obriga a lei.

Quem passe pelo cruzamento da Aral pergunta-se: “o que é que estão aqui a fazer?” e não obtém resposta porque não há qualquer painel informativo.

Constatamos no local que foi colocado a descoberto um arco em pedra que se supõe ser um coletor de águas pluviais. As máquinas destruíram parcialmente essa estrutura e puseram a descoberto a antiga calçada.

Acompanhamento arqueológico parece não existir – pelo menos não há informação pública – e isto numa obra que vai abranger a zona junto aos Estaus e à Casa dos Cubos, edifícios dos sécs. XV e XVI.

Outro aspeto que está a provocar problemas no trânsito é o funcionamento dos semáforos no cruzamento da Aral. Se não há circulação automóvel na av. Combatentes da Grande Guerra não se entende porque estão a funcionar os semáforos para esta avenida, obrigando o trânsito das outras três vias a esperar, formando-se longas filas.

A empreitada tem duração prevista até 2 de janeiro de 2022, e representa um custo de 487.701,03 euros, tendo sido adjudicada à empresa Carlos Gil – Obras Públicas, Construção Civil e Montagens Elétricas, Lda., com sede na Lousã.

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2 comentários

  1. Se estas obras são ou não necessárias não discuto. Todavia não consigo entender a “simpatia” da câmara municipal em mandar dois dos seus funcionários entregar aos habitantes (restauração e lojas) destas artérias uma planta que segundo os mesmos mostra como irão ficar as ruas após a conclusão dessas obras.
    Como não possuo formatura em arquitetura e na tentativa de entender aquele “monte” de riscos tentei socorrer-me das legendas para decifrar o que ali estava, após uma primeira tentativa inglória para ler aquelas “minúsculasssssss” letras, socorri-me de uma lupa, mas mesmo assim fiquei na mesma, até que fui obrigado a desistir, pensando que tudo aquilo só poderia ser uma prova extrema de optometria, ou então que me estavam a fazer de parolo….

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