
De um morador das imediações do novo bairro junto à GNR e à linha de caminho de ferro, recebemos o seguinte texto:
Mais uma vez, os moradores da Av. D. Nuno Álvares Pereira e Rua António Joaquim Araújo sentem-se revoltados.
Para além do excessivo barulho durante as últimas noites no novo bairro da comunidade cigana, os festejos que se estão a fazer a olhos vistos, com fogueira até dentro do recinto entre as casas novas, é preocupante.
Instalaram uma lona e por baixo dessa lona está uma fogueira. Isto é lamentável. Já para não falar que muitas das pessoas que vivem nos prédios não podem e não vão passar o Natal com os seus familiares.
Infelizmente vivemos num país desequilibrado, onde a alguns é tudo permitido, às outras pessoas é obrigatório ser respeitado tudo.
A impunidade continua. A conivência é camarária e das autoridades.
Um morador
É a Cãmara que temos, e as Autoridades que existem.
Uns, que não podem afugentar votos para serem (re)eleitos; outros, porque tambem lhes coartam a ação, e ainda arriscam o físico.
Como dizem os chineses da RPC, 1 País, 2 sistemas; em Tomar, é 1 cidade, 2 categorias de habitantes.
A Câmara, não pode (não deveria) fazer o que está a fazer com a poluição do rio: lavar as mãos e apresentar queixa, ignorando ostensivamente a importância da influência politica para ultrapassar dificuldades e resolver problemas. E fazendo figura de “vitima” perante a população, quer passar incolume no processo e ser a “heroina” de serviço.
Táticas politicas já vistas e já gastas, mas que (ainda) vão servindo para enganar o Zé. No caso do “Bairro Temporário (?)”, deve ser o mesmo, mais os votos.
Santa Paciência!
Alcunhando um bairro calé de “Centro de acolhimento temporário”, ou apresentando queixa contra incertos como poluidores do Nabão, o modus operandi da actual maioria é sempre o mesmo: Enganar os eleitores custe o que custe. Aos cidadãos individualmente, ou à comunidade como um todo.
O “bairro calé” mudou de nome oficial quando, tarde e a más horas, o executivo tomou conhecimento de que a União Europeia não consentia financiar “bairros étnicos”. Conjuntos habitacionais reservados a uma só etnia. Daí a mudança imediata para “Centro de acolhimento temporário”. Para enganar Bruxelas, e assim não ter de devolver fundos europeus. Para enganar os tomarenses, e assim conseguir votos para a reeleição.
Quanto ao inferno da poluição crónica do Nabão, vem mostrar que Sartre viu bem. O inferno são sempre os outros. E temos neste caso uma tragicomédia, tipo inferno da Divina comédia, de Dante. Ou, em muito mais labrego, da Ivone-patroa versus Ivone empregada. Uma queixa apresentada ao Ministério público pela Anabela-presidente da câmara e da comunidade intermunicipal, contra a Anabela presidente da Tejo ambiente, a principal responsável pela poluição na zona nabantina.
Que credibilidade, que influência política, que futuro pode ter uma queixa assim? Que conste, os senhores procuradores do MP não andam a dormir, nem brincam em serviço. Já terão portanto concluído que a sra. anda a brincar com eles e com o eleitorado tomarense, ao apresentar uma queixa só para efeitos eleitoralistas.
Dizia o LIncoln, presidente americano de saudosa memória, que se pode enganar uma pessoa durante toda a vida, e até uma comunidade durante um certo tempo. Mas é impossível enganar uma comunidade durante muito tempo.
Pobre terra! Com tantos recursos, mas tão mal servida!
António Rebelo: “…com tantos recursos!!!! Quais recursos???!!!!
Antes de mais, boa ceia de Natal, bom ano novo e boa saúde, cidadão Helder.
Passando agora ao vocabulário alentejano: Vomecê tá a mangar comigo, atão nã tá?!? Quais recursos?!?!?
O Convento Património da Humanidade, a albufeira, a Festa dos Tabuleiros, o Nabão, o Politécnico, o caminho de ferro directo, com ligações à capital de hora a hora, a situação geográfica, no centro do país, as ligações rodoviárias, o Hospital, o Regimento, são algumas das vantagens competitivas em relação aos concelhos que nos cercam. Parecem-lhe pouco?
Vai-me se calhar retorquir que os recursos humanos… Tem razão Helder. O factor humano tende a ser cada vez mais problemático, enquanto o eleitorado tomarense não abandonar a sua tradicional casmurrice. A migração interna e a emigração acentuam-se, conforme mostra a continua redução do corpo eleitoral, e quanto menos formos, naturalmente que menos valemos. Não adianta cultivar ilusões ou adubar sonhos a tal respeito. Quem não se sente bem, muda-se. Por conseguinte, ou mudamos de mentalidade, ou morremos como comunidade com alguma importância no país.
Volto a responder-lhe, cidadão Helder, porque só agora me veio à memória uma velha história, que pode ser relacionada com este caso dos recursos. Caso o sr. seja ainda jovem, como penso que é, provavelmente nunca a terá ouvido na TV.
Trata-se do caso daquele indivíduo que apareceu, com um saco às costas, no gabinete de gestão da ponte sobre o Tejo, dizendo que queria comprar a ponte. O engenheiro que o atendeu ficou naturalmente surpreendido e logo esclareceu que a ponte não estava à venda. Depois, olhando para o aspecto rural do homem, acrescentou: -Mas mesmo que a ponte estivesse à venda, o sr. não tinha dinheiro para a pagar. -Está enganado sr. engenheiro, respondeu prontamente o visitante, que logo acrescentou: -Tenho aqui uma dúzia de ratas no saco, que são mais que suficientes para pagar a ponte. -Você é louco, ou está só a imitar?
-Nada disso, sr. engenheiro. Uma amiga minha, lá da aldeia, veio para Lisboa, tem só uma rata, e mesmo assim já comprou dois prédios inteiros na avenida da LIberdade. Por isso, uma dúzia de ratas parece-me um preço justo pela ponte sobre o Tejo.
Donde se pode concluir, sr. Helder, que afinal é tudo uma questão de saber, ou não, gerir os recursos disponíveis. Em Tomar, está visto que sabemos cada vez menos nessa área. Gostamos mais de viver das sopas do Estado.
Quem se sentir lesado que apresente queixa, diariamente se necessário, junto do município e do ministério público por todas as formas possíveis (pessoalmente com testemunha, por carta registada, por e-mail com aviso de recepção), para que ou a situação de barulho tenha um fim, ou se tal não for possível, que seja extinto o contrato e as pessoas despejadas das habitações.
O problema poderia ter sido evitado se o município tivesse encontrado um local no concelho para o bairro de acolhimento “temporário” que fosse longe de habitações para que o barulho não incomodasse pessoas de fora da comunidade que não se identificam com tal forma de vida/ tradição e que têm a mania que gostam de descansar à noite.
A boa notícia é que o município ainda pode encontrar um outro local afastado de outras habitações no concelho e criar um bairro social em tal local, e assim ficarem todos contentes. Depois não se esqueça é que tem de garantir as condições todas, incluindo transporte público regular e de qualidade, é para afastar e manter todos felizes, não é para isolar.
Claramente aquela mentalidade mesquinha dos políticos de meter ao lado da GNR porque assim ia se manter as pessoas em ordem, não resultou, como qualquer um com dois dedos de testa poderia ter logo dito. Se fosse por baixo ou ao lado de onde vivessem procuradores do ministério público se calhar a conversa era bem diferente, mas não sendo assim não se espera milagres.
Relativamente ao seu último parágrafo : a GNR não pode fazer nada ali porque não tem competência para isso. Aquele espaço, tal como qualquer outro dentro dos limites urbanos, é da jurisdição da PSP que, infelizmente, e como muitos de nós sabemos, coexiste pacífica e harmoniosamente com a comunidade calom com tudo o que isso implica.
Por conseguinte, resta à GNR proceder como qualquer habitante desta terra cada vez mais mal frequentada quando são ultrapassados os limites da boa coexistência : chamar a PSP.
Só para terminar, devo acrescentar que já me chegou aos ouvidos que os distúrbios provocados pelos cigano do bairro calé estão a gerar tensão entre as duas forças policiais, o que de todo não me deixa surpreendida!
Infelizmente não é um problema só de Tomar. É do país inteiro. Individuos dessa etnia não teem respeito por nada nem ninguém. E autoridades são forçadas a comer e calar. Além de viverem com medo de ataques ou represálias.
Mas falar que existe um problema com a comunidade cigana dá direito a multa!!
Miséria de terra em que vivemos… ciganada que só faz mer…. e tem todos os benefícios….eu que trabalho todos os dias por turnos para ter uma vida de Miséria ninguém me da nada … nem quero… vergonha na cara … esta cidade vai ser sempre uma vergonha …
Meus caros senhores tenham atenção como falam dos ciganos uns melhores outros piores como na vossa raça ou outra mas não venha uns atrasados mentais ignorantes chamar nomes a todos os ciganos eu por exemplo trabalho e faço os meus descontos mas onde eu trabalho ninguém sabe que sou cigano senão já estaria desempregado há muito tempo
E se muitos ciganos não trabalham é porque
não lhes dão oportunidade e lhes feixam a porta na cara por isso não julguem ninguém sem antes se porem no lugar deles
Um dos problemas está no facto de que a maioria dos ciganos não gosta e/ou não que estudar. E sem formação, querem arranjar emprego onde?
Você é tão cigano como eu sou chinesa. E estes erros ortográficos que “deu” na sua escrita só servem para despistar…
Pois, sejam como Pitbulls…até existem caninos desta raça que são meiguinhos…bom até abrirem a boca…só por trabalhares deves pensar que não te corre nas veias..etnia nunca deixa der ser etnia…até que acho bem que mantenham a vossa tradição , desde que respeitem uma que já existe á mais tempo que a vossa e criou Portugal. Quêm semeia ventos colhe tempestades e para 2022 se chegar o CHEGA não digam que a coisa fica preta pró vosso lado..enfim, comportem-se e serão respeitados…o que não acredito..