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Rio Nabão, em Tomar, a 19 de dezembro de 2020.
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Há um ano:
Não há, efetivamente, comentários a fazer.
Há uma condenação a ditar, dirigida a todas as Autoridades, nacionais, regionais e locais, porque ignoram ou não se empenham no ataque real e decidido a esta pouca vergonha.
Todas. Membros do Governo, Membros da CIMT, Membros da Camara Municipal, Polícias Ambientais.
Todos pagos por nós.
Todos a gozar connosco, e há muitos anos.
Em tempos idos os (ir)responsáveis seriam mortos… e não se perdia nada. Hoje em dia é disto por todo o mundo e está “tudo bem”.
O preço do silêncio no Vale do Nabão…não tinha eu alcançado esta perspectiva.
Se assim for, é muito triste.
Será também por isso que os deputados do Distrito, e o deputado de Tomar, guardam tanta discrição…não se ouvem.
E também são pagos pelo povo.
Tal como a tal Tejo Ambiente.
Comentando o anterior foco de poluição, o representante da Tejo ambiente, presidida por Anabela Freitas, lá foi dizendo que: 1 – A empresa não era responsável por aquele foco; 2 – Para remediar o problema é preciso investir 21 milhões de euros; 2 – Mesmo após esse investimento, a situação não estará totalmente resolvida. Continuará a haver poluição no rio.
Maneira diplomática de dizer aos dirigentes interessados que Ourém polui o Nabão, mas Tomar também. Que Ourém tem esgotos não tratados, mas Tomar também.
E andamos nisto há mais de 20 anos.
Quanto arrecadará a presidente da Tejo ambiente, em ordenados, mais despesas de representação, mais senhas de presença? Não estou a criticar de modo algum. Trata-se de vantagens legais. Limito-me a querer saber o preço do silêncio no vale do Nabão.