Uma das bandeiras do PS nas eleições autárquicas de 2013 e 2017 em Tomar foi o Orçamento Participativo, em que os cidadãos e as instituições são desafiados a apresentar projetos até 100 mil euros para serem concretizados pela câmara.
Os resultados até agora deixam muito a desejar. O primeiro projeto vencedor, em 2015, cinco anos depois ainda não está concluído. Os dos anos seguintes (2016 e 2017) também ainda estão por acabar.
Quanto aos dois Orçamentos Participativos Jovem que foram lançados, o primeiro (rede wi-fi), de 2017, foi concretizado com apoio do Turismo de Portugal, e o outro, de 2018, não passou de uma intenção.
Facto é que a câmara de Tomar nunca mais falou do Orçamento Participativo e há dois anos deixou cair esta ideia de “devolver ao cidadão o poder de decidir”.
Ponto da situação dos orçamentos participativos:
Orçamento Participativo 2015 – Projeto Vencedor: Construção de ciclovia do Prado até à Arrascada na distância de 3630 metros (União de Freguesias Além da Ribeira/Pedreira) – Ainda em fase de conclusão
Orçamento Participativo 2016 – Projeto Vencedor: Reabilitação da EB1 da Póvoa para apoio a atividades de ar livre – Ainda em fase de conclusão
Orçamento Participativo Jovem 2017 – Projeto Vencedor: Implementação de uma rede WiFi na Praça da República, na Biblioteca e zonas envolventes – Implementado no centro histórico e financiado pelo Turismo de Portugal
Orçamento Participativo 2017 – Projeto Vencedor: Construção de uma praia fluvial na zona de Alqueidão – Ainda não concretizado
Orçamento Participativo Jovem 2018 – Projeto Vencedor: Reflorestar Tomar – abertas as candidaturas – sem resultados práticos
