
Ao fim de 22 anos, o Centro de Acolhimento Temporário (CAT), da Santa Casa da Misericórdia de Thomar, situado junto à igreja de Santa Maria do Olival, vai encerrar a sua atividade. “Tomar na Rede” confirmou a informação junto do provedor António Alexandre.
As 14 crianças que beneficiavam deste serviço estão já a ser transferidas, em pequenos grupos, para a Fundação Dr. Agostinho Albano de Almeida, em Ourém, num processo que está a decorrer com tranquilidade em articulação com a Segurança Social, garante o provedor.
O CAT foi inaugurado em 1998 com o objetivo de garantir o acolhimento temporário e transitório de crianças em situação de perigo.
Para o encerramento da valência contribuíram os sucessivos prejuízos financeiros que se acumulam todos os anos. Em 2019, o défice rondou os 50 mil euros. Isto porque os valores pagos pela Segurança Social não cobrem as despesas da valência.
Quanto aos 11 funcionários do CAT, com quatro deles chegou-se a acordo para o despedimento tendo direito à respetiva indemnização, e os restantes são transferidos para outros serviços da Santa Casa.
Para o provedor esta é uma medida de gestão que já vinha a ser estudada, recebeu a aprovação dos irmãos da instituição e visa garantir a sua sustentabilidade.
A Santa Casa de Tomar tambem já mira o lucro…gera prejuizo, fecha!
Modernices.
Assim é que é, tal como reza nos estatutos.
E, lembremo-nos, tem como nobre Missão, “prestar assistência e apoio aos mais necessitados, especialmente marginais, pobres, mendigos, idosos, doentes e crianças expostas e abandonadas”.
Mais nada.
A santa irmandade da Misericórdia de Tomar resolveu, por unanimidade , que no manto de Nª Srª da Misericordia de Tomar (da santa casa !?) não cabem crianças que não sejam detentoras de heranças abastadas, contas recheadas que revertam para o cofre da dita.
Logo, assim como assim, já que foram abandonadas e maltratadas pelas famílias naturais(?) e quando nos seus inocentes pensamentos acreditavam ter encontrado um abrigo, (ainda que temporário) eis que a atual irmandade de bons rapazes da misericórdia de Tomar, decide misericordiosamente prolongar-lhes o sofrimento, “expulsando-os” do seu lar temporário, para outra Instituição, que não sendo santa nem rica, não receou abrir falência por receber no seu ambiente familiar mais 14 crianças abandonadas.
” Superior interesse da criança” infelizmente o Sr. Provedor e os irmãos da instituição parecem ter outros interesses bem diferentes deste , mas enfim qualquer desculpa é boa para camuflar a falta de coragem … Boa Senhor provedor desejo que quando deitar a cabeça na almofada á noite consiga ter um sono tranquilo.
É não só a Missão da Misericórdia que é negada, mas também logo o artigo 1 dos seus Estatutos.
Que vergonha?
E que tristeza!
Santa Irmandade, que se agacha covarde perante dificuldades financeiras ocasionais que decorrem de proteção a crianças, e toma decisões incoerentes sobre gastos de milhões para construir residências de luxo.
Venham agora clamar que são injustamente criticados.
Desnorte e Incoerência, é o que está a mais na SCMT.
Realmente 50 mil euros de prejuízo é muito dinheiro, é pena não ter sido possível encontrar o dinheiro para cobrir a totalidade do prejuízo, mas se quem beneficiava do apoio continuará a tê-lo em outro lado, parece-me razoável.
Os comentários parecem referir que a instituição terá dinheiro, espero que sim, e que dê para cobrir este enorme prejuízo.
Ficam os votos para que futuros préstimos de serviços sejam bem avaliados e acompanhados para garantir a sua sustentabilidade.
E gente, não basta que dê dinheiro para se manter, é preciso que dê algum lucro para conseguirem melhorar os serviços prestados, porque manutenção é necessária, assim como coisas novas, e falando ainda na necessidade eventual de apoios externos ocasionais de toda a espécie.
É nestes actos, da instituição e dos respectivos dirigentes (provedor, irmãos e afins) que se vê a sua verdadeira natureza e o calibre ético com que se governam.
Esta coisa das misericórdias, mais não é, nos nossos dias, que um nicho de mercado em que se amanham uns bem instalados “taxistas”.
Eles não fazem a “caridade”. Praticam a “solidariedade”. Sabem qual é a diferença?
É simples:
Na caridade, a gente ajuda o próximo dando do nosso.
Na solidariedade, parece parecido, mas é muito mais moderno: faz-se o que for politicamente correcto, mas ganhando algum (ou muito) com isso.
Se não veja-se:
Os recursos da tal misericórdia vêm do orçamento geral do Estado. Não vindo verba dali, não há solidariedadezinha para ninguém. Nem para as criancinhas.
No entanto, os ordenados dos irmãos e do provedor não estão nem podem estar em causa. E, convenhamos, era o que faltava abdicar dessas remunerações para fazer a “solidariedade”.
O irmão provedor, cujas entradas mensais na conta bancária já contam com os proveitos de uma carreira política na câmara, nos smas e afins não quer ter a caridadezinha ou a gentileza de dizer aqui à gente quanto é que aufere por estar ali a fazer o bem?
Subscrevo quase tudo aquilo que denuncia, cara madame Samora. Não posso contudo concordar com aquele “taxistas”, pois tanto quanto sei o Alex y sus muchachos AINDA não cobram à bandeirada. Mas se calhar a madame Samora teve um lapso ortográfico. Pretendia escrever TACHISTAS, (de tacho) e saiu-lhe aquilo. Acontece aos melhores. Na lusa língua, os erros de homofonia começam a ser uma autêntica pandemia. O por U, G por J, X por CH, SS por Ç, HÁ por À.
Bem mais grave é o que escreveu certo aluno: O Semchupança era o companheiro do Donquechoque.
Pelos vistos em Ourém são tão generosos que vão acolher as crianças para term o tal prejuízo anual de 50 0000€ anuais. Não é estranho o número de pessoas de baixa na instituição? Eporque é que oa previsão de 117 160€ de perdas na rubrica Administração contra os 61 293€ não seria a rubrica a baixar em vez de extinguir o CAT? Já agora a Câmara de Tomar gastou em programas bacocos de promoção de Tomar mais de 40 000€ …..