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Ferreira do Zêzere: Novo Banco vendeu imóvel por 2.145 euros

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Um imóvel avaliado pela Autoridade Tributária em 36 mil euros foi vendido pelo Novo Banco por 2.145 euros e está agora à venda por 73 mil euros. A situação passa-se no lugar de Azinhal-Milheiros, na freguesia de Areias, concelho de Ferreira do Zêzere e é um dos exemplos apresentados pelo jornal Público de imóveis vendidos pelo Novo Banco a preços muito abaixo do que a avaliação feita pelas Finanças e que depois são colocados à venda por valores muito superiores.

Na edição de 1 de agosto, o jornal explica que, segundo o registo predial, o imóvel aparece descrito como um prédio misto constituído por uma casa com 136 metros quadrados e uma pequena ruína, dentro da propriedade, com 68 metros quadrados de construção, além do terreno de 880 metros quadrados.

Tem plantadas nove oliveiras, seis figueiras, duas macieiras, três nogueiras e quatro pereiras. “Os ramos das árvores cobrem quase toda a fachada branca, deixando ver apenas a pequena janela do sótão”, lê-se no jornal Público.

Quem comprou foi a Blue Fields — Sociedade Imobiliária, Lda. por 2.145 euros, valor que o jornal considera “pouco comum”, “pouco mais do que três salários mínimos nacionais”.

Já o Novo Banco assegura que o imóvel foi vendido a preços normais.

 

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2 comentários

  1. Freitas Carlos:
    Resposta à Publicação;
    É triste e lamentável, que politicamente é Publicamente uma Notícia dessa importância e envergadura. Pois trata-se de mais uma das vergonhas a que cada vez mais me surpreende a mim e ao cidadão comum, das muitas verdades de vergonhas a que se assiste num país chamado Portugal. Freitas Carlos,

  2. Caros leitores, como eu que vou aqui expressar o meu sentimento de indignação. Quero fazer fazer referência e lembrar a todos o seguinte. O estado somos todos nós, por tal nós confiamos as nossas poupanças para que o mesmo estado faça a melhor gestão dos nossos recursos. Se não está a fazer como outras instituições lufadas ao estado ou que tem participações com o mesmo , temos que ver e dar um murro em cima da mesa e dizer BASTA. Porque é muita coisa atrás da outra. Se o contribuinte entra em falar somos logo condenados e o resto sai impune. Não pode ser . Vou criar um movimento e se tiverem de acordo vou dar a volta a isto. Portugal e do povo e não de meia dúzia de pessoas.

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