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Para quando a proibição do trânsito na rua infantaria 15?

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Há mais de 10 anos que em Tomar não há qualquer intervenção nas ruas do centro histórico em termos de pedonização, ou seja, limitar o trânsito às cargas e descargas privilegiando o peão.

Uma das artérias em que é cada vez mais notório o conflito entre a circulação automóvel e a deslocação de peões é a rua infantaria 15 (rua do cinema).

O intenso fluxo de turistas que se deslocam para visitar a sinagoga ou outros monumentos do centro histórico, a juntar aos transeuntes que diariamente têm de usar esta artéria, enfrentam o problema da constante passagem de automóveis, isto numa rua em que os passeios são estreitíssimos.

E quando passa uma pessoa em cadeira de rodas ou com um carrinho de bebé em simultâneo com uma viatura, as coisas complicam-se.

Aquilo que foi feito no mandato de António Paiva com a pedonização da Corredoura e da rua Silva Magalhães, entre outras, pode e deve ser estendido a mais artérias do centro histórico. Além de ser uma tendência em todas as cidades europeias, a crescente limitação do tráfego automóvel nos centros históricos, é uma necessidade imperiosa para a defesa do ambiente, do património e das pessoas, para além de poder contribuir para a dinamização do comércio local.

No caso da rua Infantaria 15, não se percebe porque é que a câmara não avança com obras de modo a privilegiar o peão. Basta nivelar o pavimento em toda a largura da rua e limitar o trânsito às cargas e descargas e eventualmente aos TUT. O restante trânsito tem como alternativa descer a rua de S. João até à Levada.

                                             JG

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Fotos captadas esta semana

 

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José Gaio

Ganhou o “bichinho” do jornalismo quando, no início dos anos 80, começou a trabalhar como compositor numa tipografia em Tomar. Caractere a caractere, manualmente ou na velha Linotype, alinhavava palavras que davam corpo a jornais e livros. Desde então e em vários projetos esteve sempre ligado ao jornalismo, paixão que lhe corre nas veias.

3 comentários

  1. Por causa do problema de trânsito, peões, turistas na rua em causa, não era necessário lembrar esse engenheiro, que deixou muitas poucas saudades, principalmente devido à sua incompetência, vistas curtas, autoritarismo e, oportunismo. Não é necessário recordar as obras no estádio, pavilhão , parque de campismo, etc.etc….

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