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A caminho de quê?

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De mal a pior, está a ser o caminho de Tomar.

Estamos numa rampa inclinada, em perca, de tudo. Por mais que os responsáveis pretendam camuflar, até agora com o vereador Cristóvão a tentar esconder a realidade, atrás da inépcia das câmaras laranja para captar investimento, não podem, se a honestidade intelectual neles existe, esconder a trajetória de declínio na qual estão já há 6 anos a deixar deslizar Tomar. Por imobilismo, inépcia ou incapacidade. Nada mais nada do que isso. Sem laranjas nem limões.

Surgiu ontem a publicação anual do INE que mede o nível da riqueza (poder de compra) em cada um dos 308 concelhos de Portugal. Tomar está na posição 97, com o índice 85. O máximo é 219 (Lisboa), e o mínimo 55 (na Ponta do Sol, Madeira).

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O que é ainda mais preocupante é a evolução que tem acontecido em Tomar. Nos últimos 5 anos, de 2013 para 2017, o índice de Tomar perdeu mais 2 pontos (de 87 para 85), e já desceu abaixo da média do Médio Tejo (que perdeu 1 ponto, de 87 para 86).

A situação e as perspetivas são muito preocupantes, por mais que o queiram negar com festas e festanças. Não há capacidade de atrair investimento para criar emprego em Tomar, continuam a diminuir os nascimentos, e a população a partir em busca de paragens onde há trabalho e emprego.

Por cá, pouco ou nada. Conversa de entreter pacóvio, a incapacidade de compreender a realidade, e de entender que, a continuarmos assim, Tomar será uma vila irrelevante dentro de alguns anos. Com um belíssimo monumento dominante, que até é Património da Humanidade.

                                                      Manuel Santos

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9 comentários

  1. Mas a srª presidente anda toda contente e eufórica. Na entrevista que publica o Cidade de Tomar esta semana, gaba-se de ser presidente da câmara, presidente da CIMT, presidente da Tejo ambiente (sucessora da falida RESITEJO) e vogal no Turismo do Centro. Garante que tem tempo para tudo, com muita disciplina 14 horas de trabalho por dia. Coitada! Deve andar extenuada. Tão cansada que nem sequer se dá conta que Tomar já tem menos eleitores que algumas freguesias de Lisboa ou Porto.
    E nem sequer se poderá dizer, com decência, que quem muitos burros toca, algum deixa para trás. Porque, como bem sabemos, no concelho nabantino não existe tal espécie. O nosso eleitorado é mesmo dos mais inteligentes do país. Basta pensar um bocadinho nos presidentes que escolheram desde o 25 de Abril. É cada exemplar de ficar de boca aberta.

  2. Tomar, é uma das cidades mais pobres e a mais triste do país de Portugal, não tem nada, para quem bem viver pela primeira vez em Tomar, que os possam prender a viver na cidade de Tomar.
    Depois do 25 de Abril; é uma cidade fantasma: alguém fixaram as portas, e meteram o dinheiro ao bolso e foram-se embora.
    Mas ainda vivem na cidade de Tomar 155 advogados; ainda não está assim tão pobre “

  3. Assim à vista desarmada vê-se bem que a srª presidente -infelizmente para ela e para os tomarenses- vive num mundo de fantasia.
    Acredita naquilo que diz, apesar de saber muito bem que carece de qualquer base séria. Parece-lhe normal que a autarquia pague 210 mil euros por ano â CI do Médio Tejo, além de lhe ceder gratuitamente a sede, no Convento de S. Francisco.
    Está convencida que o episódico lobbing em Bruxelas encomendado pela dita comunidade tem algum efeito nos fundos comunitários.
    Proclama que a CIMT deve agir em parceria com o Politécnico tomarense. Quando se sabe qual é a (merecida) reputação daquele estabelecimento na região e no país, está-se mesmo a ver que é por aí o caminho a seguir.
    Era da tradição local dizer-se que Tomar era mãe para os fora e madrasta para os seus filhos Pois entrou-se agora noutra fase. A autarquia é mãe para os seus apoiantes, que são cada vez menos, e madrasta canhestra para todos os outros.
    É a triste sina nabantina, desde o 25 de Abril.

  4. Fico realmente satisfeito quando vejo alguém a colocar o dedo na ferida, mas simultaneamente fico perplexo quando esse alguém fala dosa últimos 6 anos. Das duas uma, ou anda realmente muito distraído ou a sua idade não permitiu que recuasse mais no tempo. Não sou de Tomar, mas vivo cá há mais de 30 anos e este é o estado desta cidade desde que eu aqui cheguei. Nessa altura começou a debandada de toda a indústria existente e foi ficando um comércio paupérrimo (não apenas por culpa própria), alguns serviços e aquilo a que todos se agarram que são os seus monumentos históricos. Obviamente que não podemos esquecer o passado, mas é do futuro que as gerações que estão a despertar irão viver. Aliás, falam tanto dos seus monumentos e o Turismo em Tomar está mais que sub-aproveitado. Enfim, apesar da chamada de atenção que este post nos dá, acaba por enfermar da mesma doença, ou seja, uma visão demasiado redutora apoiada em números que valem o que valem e sem apontar o dedo aquilo que realmente é importante. A ferramenta de que dispõem é um meio eficaz de chegar às pessoas. Usem-no de forma incisiva e não tenham medo de chamar os bois pelos nomes. Este marasmo é transversal a todos os autarcas que por aqui foram passando. Refiram um que tenha feito algo de importante. Até a A13 tem a principal saída para a cidade em Valdonas com uma estrada deplorável que ultimamente foi intervencionada (em tempo record diga-se…) numa parte do seu troço, terminando na rotunda dos construtores com uma remate feito de forma absolutamente dantesca…vocês, Tomarenses, falem do que é importante e esqueçam as cores ou os “alguém” que convosco andou na escola…

  5. Dizer-se que a trajectória descendente ocorre há 6 anos, ou que a trajectória descendente dos últimos 6 anos é a responsável pela situação actual do concelho é um absurdo. Quem o afirma das duas três : ou é cego(a), ou é burro(a) ou é autista.
    A política de terra queimada que fez de Tomar aquilo que a cidade é agora já tem décadas, e é levada a cabo por uma clique que vive de ordenados que pingam de Lisboa com a regularidade dum relógio suíço.
    Por isso, senhor(a) responsável pelo artigo, páre de branquear o passado de certa gente dolosa, porque de fumaça estamos todos fartos.

    1. No “A camnho de quê?”, nada consta em relação a responsabildade exclusiva desta câmara pelo estado muito precupante em que estão a Cidade e o Concelho.
      O que é dito, explicita ou implicitamente, é que esta Câmara já “governa” há 6 anos.
      E 6 anos, é tempo bastante para pôr em execução medidas de capatção de investimento e de criação de emprego.
      Não faz pois sentido estar a culpar o imobilismo das câmaras laranja que a antecederam.
      Aliás, por alguma razão os eleitores quiseram mudar.

  6. O município tem de mudar de mentalidade já. Em uns meros anos, Tomar vai ter uma perda abismal de população, como é do conhecimento geral e a nível nacional. Hoje já é uma cidade pobre. Não tem dinamismo, não tem nada que agarre os jovens, não tem capacidade para aceitar grandes empresas, ( vejam uma noticia recente na Hertz) não tem capacidade de gestão, esta obsoleta, tem muitos funcionários e não são rentáveis….
    Não basta nem metade do que estão a fazer… é preciso mudar urgentemente o rumo e abrir portas seja como for, para todo o tipo de investimentos. Não se entende, uma cidade com acessos e infra-estruturas muitos boas, bem localizada estar na maneira como está… até quando???

  7. Não sei que, o senhor Manuel Santos é mas, sinceramente, pare de “bater no ceguinho”…há 30a nos que nada se faz em Tomar…não venha com essa dos 6 anos…e os outros? Não interessa se são laranjas, tomates, pepinos ou outro fruto ou vegetal que lhe apeteça chamar…são todos iguais…já para não falar no seu post, pois quando apelida uma determinada câmara de “laranja” fica claro àquilo a que vem…

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