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Voluntário do CIRE abandona instituição depois de publicar texto de opinião

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Fernando Santos deixou de ser voluntário no CIRE – Centro de Integração e Reabilitação de Tomar, depois de receber críticas por ter publicado um artigo de opinião no “Tomar na Rede” a propósito de uma atividade dos utentes no Mouchão.

O texto “O CIRE no Mouchão” suscitou polémica pelo facto do seu autor tecer algumas críticas à câmara de Tomar dados os entraves e pouca sensibilidade que a autarquia revelou para autorizar a atividade de ioga com os utentes do CIRE.

Perante a polémica, Fernando Santos afastou-se do CIRE e vai abandonar Tomar. Pediu-nos que publicássemos o seguinte comunicado / esclarecimento:

 

1 – O texto da notícia de 21 set 2025 – “O CIRE no Mouchão” – é da INTEIRA RESPONSABILIDADE de Fernando Santos, voluntário no CIRE desde maio, e este não lhe altera uma vírgula;

 

2 – A direção do CIRE DESCONHECIA POR COMPLETO o texto ou a notícia, até ser visada de forma maldosa, caluniosa e injusta. A direção do CIRE NÃO TEVE QUALQUER INTERVENÇÃO DIRETA OU INDIRETA na notícia, nem Fernando Santos aceitaria “recados” de quem quer que fosse;

 

3 – As “motivações políticas/aproveitamento político” (?!) de Fernando Santos para estar associado ao CIRE ou para o texto que escreveu, podem ser consultadas na sua ficha de inscrição para voluntário que a instituição tem, onde a dada altura surge a questão: “qual a motivação para se candidatar a voluntário?” – resposta: “CONVICÇÕES RELIGIOSAS”;

 

4 – A única motivação “política” de Fernando Santos em Tomar ou em qualquer outro lugar onde já viveu ou venha a viver, tem sido FAZER O BEM, e obviamente a LIBERDADE, a DEMOCRACIA, e a LIBERDADE DE EXPRESSÃO;

 

5 – Face à polémica causada por quem se move pelo Mal e viu na notícia coisas que não existem, Fernando Santos decidiu de forma unilateral e de sua espontânea vontade NÃO CONTINUAR MAIS NO CIRE, nem colaborar com mais nenhuma instituição pública ou privada em Tomar, nem com a biblioteca municipal (onde chegou a doar alguns livros novos), nem com a imprensa local (onde publicou diversos artigos de opinião). Assim, no futuro, Fernando Santos não poderá ser associado a mais nada;

 

6 – Apesar de não diretamente relacionado com a questão, acresce esclarecer que Fernando Santos, apesar de ir desenvolvendo o seu trabalho em prol dos mais necessitados (e com acentuado cansaço desde fins de julho, mas não querendo desistir), tem estado por sua conta e risco face às doenças crónicas que tem, desde que veio viver para Tomar em agosto de 2024: Cancro de Pele e Leucemia.

Da consulta pedida por um médico do centro de saúde da Nabância em 14 de novembro de 2024 para que fosse visto em dermatologia, até agora isso não aconteceu, com adiamentos e cancelamentos da consulta, e o agravamento das várias lesões de pele que tem, onde um tumor no ombro já vai em 1cm;

Quanto à Leucemia, em que um médico das urgências de Tomar, em 5 de agosto do presente ano, se revoltou com a falta de seguimento do doente (já não o deixou sair sem que fizesse análises ao sangue) e fez um pedido “Muito Urgente” para que este viesse a ser chamado a esse hospital e se decidisse finalmente onde deveria passar a ser seguido e surgisse a necessária consulta (o hospital de Coimbra nunca chamou o doente), até agora isso também não aconteceu;

 

7 – É desejo de Fernando Santos tentar por todos os meios regressar ao seu concelho de origem a partir de 2026 (antes não lhe é favorável, por questões fiscais e de impostos), apesar dos altos valores de rendas que se praticam na zona, e aproveita as últimas linhas para pedir antecipadamente desculpa às/aos tomarenses que inadvertidamente e sem maldade no coração, de alguma forma possa ter prejudicado. A intenção foi sempre fazer o Bem, nunca o Mal.

O CIRE no Mouchão

 

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2 comentários

  1. A mão currupta atrás do arbusto

    A notícia é pouco esclarecedora.
    Lendo-a de alto abaixo duas ou três vezes, ponderando alguns antecedentes e levando em conta o perfil de alguns intervenientes eu atrevo-me a esboçar a minha interpretação sobre o que sucedeu.
    Primeiro os intervenientes:

    O Concessionário da Estalagem
    A Câmara Municipal pela figura redonda de barbichas que aparece prái em cartazes a fazer com força
    O CIRE, entidade onde se empregam alguns, onde fazem voluntariado outros, local de estágios curriculares e outros e que vive fundamentalmente de dinheiros públicos.
    O tal Prf. de yoga.
    Os utentes do CIRE
    Tomar

    O que se terá passado:
    Os tais concessionários da Estalagem andam numa de se “apoderarem” de toda a ilha do Mouchão.
    Já uma vez disseram ao tal presidente que não gostavam de uma feira engraçada que lá havia, onde se comerciava algum artesanato, produtos biológicos e naturais, ponto de encontro da comunidade do norte da europa que temos os privilégio de nos ter escolhido.
    Pois então o presidente não foi de modas: correu com eles para o chão asfaltado do parque de estacionamento da praça.
    Pois agora, com a sensibilidade social e sentido estético que se lhes conhece (aos concessionários da estalagem e ao dito presidente) entenderam por bem que a ginástica dos putos do CIRE seria má para o negócio e vai de correr com eles dali para fora.
    É claro que se aproveitou o artigo do militante Yoguista e a situação de dependência e subserviência do CIRE para que a mensagem e a decisão percorressem o seu caminho de alto a baixo até produzir os seus efeitos. Chama-se a isto política à PS a lembrar Sócrates e Manuela Moura Guedes.
    Um dia destes, quando quisermos passear nas sombras do mouchão, damo-nos com uma cancela e uma portagem à entrada. Já temos pilaretes por todo o lado, estacionamento pago em tudo quanto é sítio.
    Mas garanto-vos uma coisa: enquanto houver tomarenses convictos que têm direito a usufruir da sua cidade, esta espécie de presidente não terá nem dará descanso.

    (nota final e esclarecedora: este texto é um exemplo acabadinho do que pode ser uma teoria da conspiração. De facto, e concretamente, não temos rigorosamente nada a apontar ao ilustre presidente nem à estalagem. O Cire é que não devia estar com aquelas coisas de fazer ginástiga yoguista no espaço público. Porque o turismo e o progresso da estalagem é só para bem da cidade. Se os tomarenses não percebem o problema é deles. Não deviam era atrapalhar.)

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    1. Caro Samora, isto não é de agora, lembra-se do Coelhone que dizia quem se mete com o PS leva, chegámos áquilo a que chamo a pior falta de ética, de honestidade para não dizer mais, um candidato que é, e tem o direito de ser, ateu, vai posar na fotografia com os elementos da juventude Cristã, é, e com direito, contra as corridas de toiros, foi vê-lo nos dois eventos em Tomar, até aceitou uma lambidela de cu dos forcados de Tomar ao brindáren-lhe uma pega, depois sabemos que ele e a antiga presidente não se podem nem vêr, mas manda o partido e a dita cuja é a mandatária, isto depois de ter eliminado a concorrencia, como o arquiteto Serrano, que val mais a dormir que esta coisa acordado.

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