
Três viaturas estacionadas junto aos pavilhões da FAI (estaleiro municipal de Tomar) ficaram sem catalisadores na manhã do dia 11, quinta feira.
Os veículos pertencem a três funcionários da Tejo Ambiente que foram surpreendidos com os furtos em pleno dia.
No local havia câmaras de videovigilância, mas estas foram deslocadas devido à adaptação do espaço para o mercado grossista que se realiza duas vezes por semana desde o final do mês passado.
Cada catalisador, sem ser novo, e a sua montagem custa em média cerca de 400 euros.
São frequentes os furtos de catalisadores de carros estacionados nas ruas e nos parques de Tomar.
O projeto de videovigilância em Tomar continua por concretizar. Entre a câmara e a PSP foi assinado, no dia 15 de novembro de 2023, um protocolo com vista à implementação de um sistema de videovigilância na cidade, que ainda não funciona.
Entretanto vai ser aprovado na próxima reunião de câmara, dia 15, um novo protocolo com a PSP com o mesmo objetivo.
a video-vigilancia nao vai resolver o problema. so serve para ter imagens do roubo.
Vídeo-vigilância só é realmente útil para as pessoas se o Município abrir os cordões à bolsa e contratar vários agentes da PSP em regime de gratificado, para observarem as câmaras em tempo real por um lado, e por outro para terem equipas na rua para dar resposta imediata às situações detectadas via vídeo-vigilância por um lado, e para dissuadir a criminalidade por outro com a sua presença física, de forma a que a malandragem saiba que não são só câmaras que talvez nem funcionem, ou funcionem mal, mas que existem mesmo polícias que os podem apanhar com ou sem câmaras a funcionar.
Diria que sei lá: 20 agentes da PSP, em regime de gratificado, 24h/7d/365d nas ruas (e uns 2 deles a observar as imagens da vídeo-vigilância), já deveria fazer uma enorme diferença no sentimento de segurança por parte da malandragem, que talvez começasse a não se sentir não à vontade para cometer os crimes na cidade. Só que o preço disto é capaz de andar em redor dos 3 milhões de euros por ano.
Mas a nível de dissuadir a criminalidade não vejo outra forma de realisticamente para a criminalidade na cidade, pois só a PSP é verdadeiramente vocacionada para tal.
Uma polícia municipal poderia ser uma alternativa, mas geralmente os políticos querem metê-los a espremer tudo e todos com coimas a torto e a direito, que é para tentar que eles se paguem a si mesmos. E além disso a nível de detenções a coisa complica-se a nível legal, com a PSP é bastante mais fácil deterem criminosos, apesar de depois o ministério público ou os juízes não fazerem a sua parte e retirarem os ditos criminosos de circulação, embora certamente que algumas vezes seja por responsabilidade dos polícias que levam lá os sujeitos sem apresentar provas credíveis, e não porque os procuradores e juízes gostem de dar sempre oportunidades infinitas para se portarem mais um bocadinho mal.
Mas mais tarde ou mais cedo, terão de mudar as leis para começar a responsabilizar os polícias, procuradores e juízes que permitem pela sua actuação (ou falta dela) a criminalidade, o tempo em que a profissão os protege de eventuais consequências tem de terminar, e tem de começar também a chegar ao bolso deles as consequências de um mau trabalho. Infelizmente não vejo ninguém a falar nisto seja lá qual for a ideologia política.
existe dinheiro para muita coisa menos para o que é mais importante