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Tradição é mudar de opinião sempre que há votos na arena

Do anti-touradas ao “olé” oficial: a pirueta eleitoral do presidente

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Em 2012, o hoje presidente da câmara, que na altura estava na oposição, teceu fortes críticas à tauromaquia afirmando que “felizmente as touradas, mais cedo ou mais tarde, vão acabar”.

Agora em 2025, o mesmo homem, agora de fato engomado e sorriso de cartaz, assiste às touradas nos corredores da arena. Não satisfeito em apenas assistir, fez questão que lhe fossem brindadas duas lides, para que não restassem dúvidas que estava ali para agradar ao público aficionado, uma logo do primeiro cavaleiro a atuar e outra do grupo de forcados de Tomar, a quem, em troca usou o dinheiro dos contribuintes para ajudar a pagar as despesas da realização da tourada. Enfim andamos nós a pagar impostos para este senhor fazer campanha eleitoral em vez de resolver os problemas da cidade.

Mas não deverá ficar por aqui, pois no próximo dia 29 haverá mais uma tourada, e desta vez não quererá perder a oportunidade de se associar à despedida do TOMIX, pois afinal é uma personalidade querida da nossa cidade e fica sempre bem aparecer ao lado de gente boa para pensarem que também o é.

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Talvez o autarca tenha razão: a tourada, afinal, é um retrato fiel da nossa política — com faenas ensaiadas, golpes estudados e, no fim, a certeza de que quem entra na arena raramente sai intacto… pelo menos em termos de credibilidade.

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