
Desde que deixou de haver cobrança de portagens, o trânsito na A13, autoestrada que atravessa o concelho de Tomar, aumentou cerca de 50 por cento.
Segundo as estatísticas que constam no Relatório de Tráfego da Rede Nacional de Autoestradas do Instituto da Mobilidade e dos Transportes (IMT), desde 1 de janeiro, data do fim do pagamento de portagens em sete ex-scut portuguesas, verificou-se uma grande redução do trânsito nas estradas nacionais e um aumento nas autoestradas.
Os maiores aumentos registaram-se na A13 (Pinhal Interior, que liga Atalaia a Coimbra) e na A13-1 (Radial de Coimbra que liga Condeixa-a-Nova com Almalaguês) com uma subida de 49,44%, e de 51% respetivamente.
Considerando o troço completo da A13, que vai de Marateca, no concelho de Palmela, até Coimbra (com interrupção de Almeirim a Atalaia), transitaram, em média, mais 2805 veículos por dia (uma subida de 5673 para 8478).
Quanto à A23 – Beira Interior, que liga Torres Novas à Guarda, foi também uma das ex-scut onde o tráfego mais cresceu. Nos primeiros três meses do ano, foi percorrida por uma média diária de 11 713 viaturas – mais 2147 do que em 2024, o que representa uma subida de 22,44%.
Relatório de Tráfego – 1º Trimestre de 2025
Fim das portagens nas scut tira 25 mil carros por dia das estradas nacionais
Convém informar que o troço Marateca-Almeirim da A-13 continua a ser pago porque o concessionário não é o mesmo e ficou fora do negócio. Mais uma vez, o TNR falha na informação. Porque é que não me sinto surpreendido?
Claro que o troço Atalaia-Coimbra regista muito mais fluxo. É à borla…pois não! O outro troço mantém, grosso modo, a mesma intensidade de tráfego porque é a principal e mais cómoda via para sul, sobretudo para o Baixo Alentejo e Algarve. Quando a alternativa é apenas o inferno da N118 até ao nó de Alcochete/Montijo, é depois a N4 até Pegões e por aí adiante…