
O que estão a fazer ao nosso Mouchão? Esta é a pergunta que os tomarenses fazem nesta altura.
A câmara de Tomar começou em abril com a montagem de um palco no topo norte da ilha, perto da estalagem.
Esta semana foram colocados montes de terra no jardim central e está a ser instalado uma espécie de lancil à volta do relvado.
Qual é o objetivo destas obras? Qual o propósito a que se destinam? Questionam os tomarenses.
Como é habitual em muitas obras, a câmara não informa, não explica, não esclarece. O secretismo e a falta de transparência prevalecem.
No local não há qualquer painel informativo sobre as obras. No site da câmara também não há qualquer informação sobre o assunto.
Sabe-se que existe um relatório fitossanitário do jardim do Mouchão feito em 2024 mas este documento também não é público.
Os tomarenses estão apreensivos e preocupados com o que está a ser feito no Mouchão e que vai para além do calcetamento da alameda central.
Prova disso é a criação na internet de uma petição “pela preservação do Parque do Mouchão”
Mas aquele quiosque horrível todo vandalizado, que nunca teve qualquer tipo de utilidade, ninguém o tira!
Tomar merece evoluir e esta obra é mais um expoente do progresso, as festarolas já podem ter um piso adequado para que os sapatinhos não se sujem.
Falta depois colocarem lajes no restante para aprimorar.
Já agora , as árvores estão com um aspeto adoentado, e podem cair sobre os espetadores dos eventos . Não será melhor abatê-las já?
Paulino Paiva tem seguidores…
O que acontece é que a coisa publica em tomar está à mercê dos devaneios e impulsos de um presidente de câmara manifestamente incapaz de gerir a coisa publica.
Gere conforme aquilo de que se convence, ou que o convencem, que é melhor, como se tratasse do quintal dele.
Engana-se, está a gerir o que é de todos nós.
Arrogante, convencido, impreparado.