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Decisão judicial do caso de violência contra a cabeleireira Filipa já tem data marcada

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A leitura do acórdão do caso grave de violência contra a cabeleireira Filipa Rodrigues, de Tomar, vai decorrer nesta quinta feira, dia 10, no tribunal de Santarém.

O julgamento começou no dia 12 de março e decorreu à porta fechada, mas a leitura da decisão judicial é pública.

O marido de Filipa Rodrigues, camionista de profissão, é acusado de sete crimes contra a sua mulher e um contra a sua filha: violação agravada, sequestro agravado, violência doméstica, ofensa à integridade física grave, acesso ilegítimo, gravações e fotografias ilegítimas e detenção de arma proibida.

Os casos de violência doméstica prolongaram-se durante anos e culminaram no dia 18 de março de 2024 quando o homem utilizou uma tesoura de poda para cortar o dedo indicador direito da cabeleireira, rapou-lhe o cabelo, sobrancelhas e pestanas e arrancou-lhe os brincos.

Já no dia anterior, Filipa tinha sido alvo de violentas agressões a murro e pontapé num descampado próximo da A13, onde foi violada enquanto o agressor filmava.

Tudo motivado por ciúmes doentios que envolvem um colega de Filipa, também cabeleireiro.

O arguido já tem antecedentes criminais, mas argumenta ser inimputável por sofrer de doença psiquiátrica. Em 2011 foi condenado por violência doméstica e detenção de arma proibida. Apesar disso e após algum tempo separados, o casal reatou a relação.

Por isso, é com natural expectativa que se aguarda a decisão deste caso que agitou a comunidade tomarense.

No dia 1 de abril, Filipa publicou um vídeo onde celebra o seu “dia da liberdade” porque foi nessa data em 2024 que saiu do hospital de S. José onde foi submetida a uma intervenção cirúrgica para recuperar o dedo que lhe tinha sido amputado.

A violência doméstica numa imagem

Marido de cabeleireira agredida e violada acusado de oito crimes

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