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O edifício da biblioteca municipal de Tomar sofreu obras para acabar com um recanto utilizado por sem-abrigo, para consumo de droga, para sexo, como casa de banho, entre outras atividades que deixavam o espaço conspurcado.
Todas as manhãs, as funcionárias da limpeza tinham de limpar os mais diversos tipos de lixo e tentar eliminar os maus cheiros.
A semana passada, junto à entrada para o auditório a câmara mandou instalar portas e divisórias em alumínio que protegem aquele canto.
Era um espaço útil quando chovia e não transportava guarda-chuva, e dava para aguardar um pouco. Nunca vi lá nada de anormal, mas claro que sempre passo por ali de dia.
Uma obra assaz importante, merecedora das mais curvadas vénias, que demonstra o rasgo criativo da vereadora competente para o efeito.
Abençoada urbe que tem gente tão capaz a liderar os seus destinos.
Só mesmo cabeças arejadas através de assinalável mundividência conseguiriam apostar nas portadas em alumínio antes do Presidente Trump taxar fortemente tal material.
Tinha razão o Umberto quando dava Eco de sermos o Umbigo do Mundo (sendo certo que nesse orifício corpóreo se concentra mais cotão do que alumínio, mas homessa, não se pode querer acertar tudo).