
Dezoito anos após o crime, fez-se justiça. O brasileiro de 60 anos que, em janeiro de 2007, matou o tomarense Luís Filipe Carecho Nunes, da padaria Rosa, no Entroncamento, foi condenado a 12 anos de prisão efetiva no Brasil.
Sandro Rogério da Silva foi condenado pela Justiça Federal de Mato Grosso por dois crimes de homicídio, um deles consumado sobre Luís Filipe e outro na forma tentada em que a vítima foi o ucraniano Roman Adazhyi.
Na madrugada de 28 de janeiro de 2007, Luís tinha acabado de sair de uma casa de alterne no Entroncamento acompanhado pelo amigo ucraniano quando foi confrontado pelo dono do estabelecimento por causa de uma alegada dívida de 25 euros. Os dois amigos estavam já no carro quando começou a discussão. Nessa altura o brasileiro Sandro Rogério da Silva, que geria o espaço de diversão com a sua mulher, começa a disparar atingindo os dois. O ucraniano foi atingido sem gravidade, enquanto Luís foi alvejado na cabeça. Ainda conseguiu colocar o carro em andamento, mas acabou por ter um acidente mais à frente.
Assistido pelo INEM, foi transportado para o hospital de Torres Novas, onde acabou por morrer no dia 2 de fevereiro.
O autor dos disparos, acompanhado da mulher e da filha, fugiu no próprio dia primeiro para Espanha e depois para o Brasil. Refugiou-se no Estado de Mato Grosso, vindo a ser detido em junho de 2020, mais de 13 anos depois do crime, em São Paulo, em sequência da cooperação entre a Polícia Judiciária portuguesa e a Polícia Federal brasileira.
Como não há extradições de brasileiros para Portugal, o processo judicial foi transferido para aquele país, onde o suspeito se encontrava preso preventivamente.
Ao longo destes anos, a família da vítima, que na altura tinha 40 anos, esperava que fosse feita justiça e que o arguido “pagasse pelo mal que fez”.
Luís Filipe Nunes era filho de Rosa Ferreira, proprietária das padarias Rosa, e irmão do advogado Paulo Carecho Ferreira.
Condenado no Brasil a 12 anos de prisão por 2 homicídios cometidos em Portugal há 18 anos
Portugal é um verdadeiro bar aberto para a imigração. Brasileiros, orientais e africanos, todos de currículo duvidoso, desaguam neste país falhado e por cá ficam, fazendo o que querem sem que ninguém os controle. Andou por aí o D. Afonso Henriques a dar porrada aos muros para isto…