Economia

Novas perspectivas da Ciência de Dados demandarão ainda mais qualificação técnica e novas tecnologias em curto prazo, explica cientista da área

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O lapso de tempo é considerado curto para a história, já baseada em um recorte temporal recente, mas os impactos da mesma serão concretos e transformadores. Falar dos avanços e reflexos voltados à Ciência de Dados acerca de um futuro não muito distante tem levado cientistas da área a apostar, principalmente, em tecnologias ainda mais engajadas com essa transformação e em um perfil de profissional cada vez mais inovador no mercado.

Por mais que tais reflexos já venham sendo sentidos e, para alguns especialistas no assunto e também para recrutadores de equipes nesse mercado, a novidade para eles é muito mais rotina do que causalidade, o cenário que vai se desdobrando insiste em não perder o ar de ineditismo a cada dia. E até que ponto isso tudo pode chegar é apenas uma das perguntas. A maioria delas com projeções consolidadas, mas ainda sem concretude plena.

E parte dessas variações vistas são explicadas, acima de tudo, pelos investimentos crescentes nos últimos anos. O Índice Global de Inovação de 2023 analisou o desempenho do cenário em 132 economias pelo mundo. Como o próprio índice sugere, avaliar os investimentos e o emprego dos recursos de inovação nesses contextos tornou-se uma das principais metas, talvez a central na maioria dos casos.

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Estados Unidos, Suécia e Suíça lideraram o ranking. Nas economias em desenvolvimento, Singapura, África do Sul, Brasil e Índia seguiram despontando. Correndo por fora, aparece Israel dentre os destaques, um pouco à frente no cenário do Oriente Médio, o qual inclui os Emirados Árabes Unidos, em um grupo que ainda tem a Turquia. Fechando a lista de destaques, na relação de países com menor grau de desenvolvimento, vale mencionar Ruanda, à frente de Madagascar e Togo.

Outro levantamento, da mesma forma em nível global, apontou que, até o fim desta década, os investimentos poderão chegar à casa das três dezenas de trilhões de dólares. Só no Brasil, por exemplo, uma das economias em desenvolvimento estudadas, o ano de 2023 trouxe investimentos que giraram em torno de meio bilhão de dólares.

O cenário é estudado e vivenciado de perto por Alexandre Andorra. Cientista de Dados, o francês reside na Estônia, e as habilidades vão desde o tema em questão até modelagem esportiva, passando por Inteligência Artificial (IA) e Design de Algoritmos. Atualmente, as atribuições incluem o posto de Cientista Aplicado Sênior da Miami Marlins e professor da Intuitive Bayes.

Para entender melhor o assunto, conversamos com o especialista sobre o tema. “A personalização é uma das principais buscas do meio organizacional. É apenas uma das vertentes a serem exploradas pela Ciência de Dados. Logo, seria possível entender rapidamente o porquê o perfil mais inovador de profissionais e a chegada de novas tecnologias engajadas são as principais características a serem mantidas ou que vão passar a dominar, em cenários os quais ainda não estão consolidadas plenamente.”

A personalização mencionada por Alexandre Andorra diz respeito, dentre outras circunstâncias, ao relacionamento da organização com seus públicos-alvo. Ela possibilita o estreitamento dos relacionamentos e a entrada de novos produtos, ideias e serviços, em meio a públicos ainda não explorados até então.

Os ganhos financeiros e de forma espontânea, o tão visado lucro, não seria o único lado bom ofertado à organização pela Ciência de Dados e seus avanços. O cientista destaca as medidas preventivas e corretivas, essenciais para os desdobramentos adequados do planejamento bem trabalhado.

“Os bons resultados englobam novos ganhos, mas dizem respeito também àquilo que é chamado de reengenharia no campo do planejamento estratégico. Rapidamente, é detectado o que precisa ser melhorado, e a busca pela solução termina de forma bem-sucedida. É claro que isso de forma bastante resumida quanto à resolução conveniente. Na prática, além dos bons profissionais dos campos estratégicos, operacionais e das tecnologias adequadas como ferramentas, essa junção resolutiva é reforçada, por exemplo, com bancos de dados seguros e atualizados. É um trabalho muito bem estruturado, interdepartamental”, complementa o especialista.

Ampla trajetória de Alexandre Andorra

Aprofundar-se um pouco na trajetória de Alexandre leva a destacar outros aspectos. O Cientista de Dados tem experiência em Estatísticas Bayesianas, Modelagem Eleitoral e Aprendizado de Máquina. Altamente qualificado na gestão de equipes de modelagem, desenvolvimento de insights quantitativos a partir de modelos, elaboração de quadros de pós-estratificação e comunicação de resultados de modelos para partes interessadas. Reconhecido como especialista em Modelos Hierárquicos, Processos Gaussianos e Inferência Causal, tendo ensinado com sucesso esses temas para centenas de alunos.

As Estatísticas Bayesianas, dentro desse rol de habilidades desenvolvidas, trabalham com probabilidades tanto descritivas quanto diferenciais. A primeira delas é a mais voltada, justamente, a análises amparadas por dados, enquanto a outra é trabalhada por um aspecto mais subjetivo, ao mesmo tempo mais clássico dentro da disciplina de Estatísticas. Ou seja, essa seria uma das versatilidades estampadas pela análise de Alexandre Andorra.

Com base nesse conhecimento multidisciplinar, ele aponta que a rápida tomada de decisão, de forma assertiva, faz com que a lista de avanços somados pela organização não pare. A construção correta de um planejamento amparado pela Ciência leva à maior competitividade e à identificação de riscos, ainda que durante o planejamento, com as estratégias adotadas em curso.

“De forma mais simples, em outras palavras podemos afirmar que conseguimos obter mais facilmente um planejamento com ampla flexibilidade, de perfil mais dinâmico. Entretanto, sempre é válido repetir, conforme o escopo desta análise: esse mesmo ato de gerir demanda as tecnologias adequadas e profissionais aptos a promover esse crescimento. Essa é uma outra razão que leva a crer em um panorama fértil para a exploração profissional e empresarial.”

Projeção, por sua vez, amparada pelas perspectivas de crescimento trazidas pelo Índice Global de Inovação. Em nível de curiosidade, a França, país de origem do cientista, apareceu na 11ª colocação do ranking de pontos. A Estônia, onde reside o especialista, ocupou o 16º lugar. Já os Estados Unidos, sede de parte dos projetos desempenhados, fechou o top três do estudo.

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