Um grupo de sócios, atuais e antigos dirigentes do Centro de Assistência Social de Tomar (CAST), lançou um comunicado no qual critica a atual gestão da instituição presidida por Pedro Marques, ao mesmo tempo que apela ao surgimento de listas para as eleições que têm de ser realizadas até ao fim do ano.
Rui Pascoal, Amílcar Gonçalves, Rui Costa, Armando Lima, António Tavares Martins e Alberto Godinho são os subscritores do comunicado dirigido “aos sócios do CAST e aos Tomarenses”.
No documento alerta-se para a “situação delicada quer seja em termos financeiros quer em termos organizacionais” em que se encontra a instituição.
“Em termos financeiros, há nove exercícios seguidos que a Instituição tem resultados financeiros negativos ultrapassando um milhão de euros, o que levou a uma situação preocupante”, alertam os sócios que citam os relatórios do Conselho Fiscal.
Denunciam que “houve um decréscimo de cobrança de quotas de aproximadamente 75% entre o que era cobrado em mandatos anteriores aos do atual presidente e o que é cobrado atualmente”.
Refere-se ainda no comunicado que vários funcionários “têm abandonado a instituição por se oporem a um determinado funcionamento”.
Exemplo disso é o cargo de diretora técnica que já foi ocupado por três pessoas nos últimos 10 anos, estando a decorrer nesta altura mais um concurso de admissão para o lugar.
Os sócios que estão contra a atual gestão de Pedro Marques encaram a possibilidade de avançar com uma candidatura aos Órgãos Sociais do CAST, pois “veem no arrastar da situação atual uma trajetória irreversível para a sustentabilidade da Instituição”.
Por fim, deixam um apelo aos sócios para que “contribuam de forma ativa para que o CAST continue a ser a grande Instituição que nos habituou, através da participação na sua vida ativa, no exercício dos seus direitos e deveres e até na constituição de alternativas de gestão, constituindo listas às próximas eleições (que terão que ser marcadas até ao final do ano), ou apoiando as que surjam”.
O ex-diretor do CAST, Sr. Pires Marques, deixou a obra feita e, consta-se que deixou os cofres cheios.
Também se consta que a atual direção tem tido prejuízos elevados, o que coloca em risco a qualidade e a continuidade da instituição. O melhor seria haver uma mudança na Direção e que fosse efetuada uma auditoria à gestão dos últimos anos. Os tomarenses têm o direito, ou melhor, o dever de perceber o que se passa nas instituições e com os dinheiros públicos.